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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma verdade comprovada


O IMAZON divulgou em seu site os dados coletados da ultima pesquisa sobre o desmatamento na Amaônia legal e este novo mapeamento nos levou a confirmar que o estado do Pará é na Amazônia o que mais degrada o meio ambiente, foram 76 km2 desmatados, desse total o nosso estado que se diz ter uma política de desenvolvimento sustentável e se preocupa com a floresta leva 45%, um dado bastante preocupante, isso enfatiza ainda mais a imagem que se tem do nosso estado, um estado que não zela pelo sua biodiversidade.
O grande culpado para que este problema seja uma realidade para os paraenses é ainda as atividades madereiras e de carvão que juntos fazem com que o Pará seja o líder em florestas degradadas, tendo 87% de um total de 220 km2 verde que foi perdido, outro dado que é de se preocupar pois, o segundo colocado Mato Grosso vem com 11%, uma diferença gritante.
Outro dado coletado pelo instituto é o de emissão de co2, foram 65 milhões de toneldas emitidas entre agosto de 2009 e março de 2010, isso é reflexo principalmente na capital onde o clima varia de forma drástica diariamente, a capital carece de áreas verdes enquanto que no interior o ppouco que resta está sendo perdido.
de Danilo Magela

quarta-feira, 26 de maio de 2010

E cadê o desenvolvimento sustentável?


Crescer economicamente e se tornar um município em expansão fez com que matas florestais e reservas naturais sofressem as conseqüências deste tipo de crescimento, foi o caso do município de Paragominas, hoje situado no nordeste do nosso estado é um dos símbolos de desmatamento florestal.


Historicamente o município surgiu no mapa através de um avanço sobre a floresta na década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek quis interligar o país implantando várias rodovias como a que liga Paragominas ao resto do país, a Belém-Brasília, ou seja, Paragominas já nasceu sobre o rótulo de uma cidade improdutiva e que não tem qualquer respeito com a floresta.


O problema de Paragominas teve seu maior ápice quando a população oriunda principalmente de mineiros e goianos começaram a ocupar a floresta para construir o município, essa foi a época em que o município entrou na lista dos 36 municípios que mais desmataram o meio ambiente na Amazônia fazendo com que 45% da cobertura florestal fosse perdida.


O que acontece em Paragominas é que esta área devastada é simplesmente destinada aos grandes fazendeiros que apenas querem cuidar de seu gado para seu próprio lucro e com isso não se importam com o meio ambiente, outro grande culpado por esta imensa perda do verde é a produção de carvão que derruba imensas toras de árvores todos os dias, o que se vê no centro urbano de Paragominas é uma cidade bem evoluída, porém essa evolução veio de uma forma incorreta.


Fico com uma ponta de esperança quando pesquisando pude observar que iniciativas de ONGs já vem tendo como objetivo a questão do desenvolvimento sustentável que é o caso de institutos como o IMAZON que faz periodicamente relatórios de áreas devastadas para que sejam identificados os atores e que estes comecem a plantar mudas nestas devidas áreas outra boa iniciativa é a da educação ambiental onde nas escolas das cidades se é implementada disciplinas que visam conscientizar as crianças do respeito com o meio ambiente, fazendo da próxima geração ecologicamente correta.


Vale agora esperar pelos resultados desta iniciativas que tentam contornar o quadro que se instaurou em Paragominas, que busque a conscientização da população e principalmente dos grandes fazendeiros que são os principais sujeitos das enormes áreas devastadas.


por : Danilo Magela