segunda-feira, 31 de maio de 2010

Academia discute divisão do Pará

Por Denilson d'Almeida

É uma disputa entre direita e esquerda. Nesta campanha as alianças partidárias são essenciais, mas, talvez não o mais importante ainda. É oposição todos aqueles que são contra a divisão do Pará defendida pelo deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA). Desta forma, a maioria dos participantes que assistiram a palestra ‘Divisão do Pará’ realizada na Unama, campus BR, no último dia 24, mostraram-se oposição incluindo o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) líder da bancada que defende a não divisão do Estado.

O evento despertou a opinião de toda a comunidade acadêmica, sobretudo a de professores do curso de direito que não deixaram a desejar com seus argumentos contra a divisão do Estado. Alguns alunos também defenderam publicamente a sua posição contra a execução do projeto.

A divisão do Pará é discutida há cerca de 20 anos e é o principal projeto defendido por Giovanni Queiroz ao longo de sua carreira política, o parlamentar não descarta a possibilidade de ser governador do Estado do Carajás, os outros dois Estados seria o Pará, que passaria a ser conhecido como “estado mãe”, e o Estado do Tapajós.

O debate começou pelo então proponente do projeto que cria os Estados do Carajás e do Tapajós, o deputado federal Giovanni Queiroz que em sua fala de abertura mostrou não conhecer a realidade do Estado onde mora. “Moramos num Estado que não tem guerras, nem conflitos religiosos, étnicos, nada disso!” disse o deputado no intuito de fazer um discurso apaixonado pelo Pará. Esta fala foi considerada infeliz pelo estudante de publicidade, Robson Ribeiro, que lembrou o conflito pelo uso da terra no sul do Pará. “Já estive em Marabá uma vez, ali predomina a lei do silêncio. Em algumas cidades vizinhas quem manda são fazendeiros, madeireiros. Então, como assim dizer que não existem conflitos no Pará?”, completou o estudante.

No entanto, o que mais incomodou aos que assistiam a palestra foi saber que deputado que há mais de 20 anos quer a criação do Estado de Carajás não é natural do Pará, é mineiro. Fato este que não passou em branco por um professor de direito que na hora do debate perguntou o porquê então não dividir o Estado de Minas Gerais. Na réplica, Giovanni Queiroz disse não admitir que o chamem de forasteiro, pois, segundo ele, o Pará é o Estado no qual decidiu servir.

Para Zenaldo Coutinho os dados estatísticos apresentados por Giovanni Queiroz estão ultrapassados, o PIB paraense mostrado por Giovanni foi o de 2006 e a renda per capita de 2007. Coutinho além de trazer dados mais recentes mostrou um estudo recente feito Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, que concluiu que é necessário desenvolver vários estudos científicos para se ter noção exata se a divisão do Estado é realmente benéfica. Zenaldo também propôs ao deputado Giovanni que assinasse a emenda proposta por Coutinho que permite o plebiscito para todos os municípios paraenses e não somente aos únicos interessados.

No fim, a oposição se mostrou maior. Apenas os simpatizantes de Queiroz estavam a favor da divisão do Pará. Para a estudante Samille Costa, o deputado não tem argumentos concretos capaz de convencer que a divisão do estuda será benéfica. “Ele não tem argumentos técnicos suficiente, tenta usar um discurso romântico que expressa o sonho dele”, diz Samille.

domingo, 30 de maio de 2010

No meio do caminho tinha uma árvore ...


Acabou o tempo em que árvores construiam nosso cotidiano, quando digo nosso falo dos habitantes da grande região metropolitana de Belém, é meus caros leitores, pra quem é da nova geração, esse cenário que você vê diariamente em nossa capital de inúmeras obras a maioria de incorporadoras implantando os vários conjuntos habitacionais, um dia uma árvore esteve alí presente.

Para quem hoje passa pela rodovia Augusto Montenegro rumo ao distrito de icoaraci, aonde a alguns anos atrás se encontrava a maior parte do verde da capital, hoje está tudo defasado e modificado, os conjuntos se estendem por toda a rodovia, são vários, cada um surgio ou vem sendo edificado sob uma área que antes era destinada a uma mata florestal, onde havia várias espécies de plantas e animais.

Hoje as matas da Augusto Montenegro sumiram do google earth, e deram lugar as empresas privadas e até ao governo do estado pois é por alí que sairá a solução para os engarrafamentos rotineiros de nossa metrópole, a avenida independencia, se percebe que a própria vida das pessoas que moram nessas mediações mudaram e a principal mudança que se percebe é com relação ao trânsito e ao clima, as pessoas que estavam acostumadas a encontrar o trânsito mais lento a partir da avenidas centrais, hoje ja faz sua rotina encontrar o engarrafmento mais perto de sua casa devido as várias obras que atrapalham o tráfego dos veículos. Com relação ao clima o desperdício de energia nas casas se tornou maior devido o verde que foi desmatado para a construção de supermercados, estradas e conjuntos habitacionais assim se tem um dia mais calorento.

Tudo isto é prova de que pouco as empresas privadas vem tendo a famosa RESPONSABILIDADE SOCIAL, pois, o desmatamento do pouco verde que nos resta aqui em Belém faz com que a cidade continue tendo cada vez mais dias mais quentes e mudanças de clima repentina sem a preocupação de quem mora nestas proximo a estas localidades e principalmente com as espécies de plantas e animais que habitavam as mesmas, hoje as edificações vem tomando estes espaços, se serve de alívio ainda temos o bosque e o museu para ser o pulmão de nossa cidade, aff !

por Danilo Magela para Jornalismo político e Econômico


Conjugando o Verbo...

CONVERSAR. Esse é o verbo que está mais sendo conjugado pelos políticos nesse período pré-eleições, quando o assunto é quais as possíveis alianças que estariam dispostos a fazer.

"Estamos conversando, conversando muito, mas ainda precisa conversar muito mais", disse o presidente do PR, o vice prefeito de Belém Anivaldo Vale, que está sendo indicado por várias legendas como possível vice-governador.

E falando em governo...
Até o momento temos três opções de candidatos para as eleições de governador do estado do Pará: Simão Jatene (PSDB), Ana Júlia Carepa (PT) e Domingos Juvenil, atual presidente da ALEPA e candidato pela leganda PMDB.

As CHAPAS estão esquentando...

As principais conversas estão na formação das chapas majoritárias (que são formadas pelo candidatos ao governo e a vice, além de dois nomes para o Senado). Esse ano será renovada dois terços da chamada Câmara Alta, por isso cada estado mandará para Brasília dois senadores.

E já que o PT não terá esse ano o apoio do PMDB (até então seu maior aliado), o partido tá correndo atrás de aliança com o bloco PR/PTB do vice Anivaldo Vale e do prefeito de Belém que conta com cerca de 40% do eleitorado de Belém (isso mesmo, o Dudu...).

O PT provavelmente contará com aliados como PCdoB, PP e PV. O partido de Ana Júlia Carepa ainda tentará aliança com o PDT. Vamos esperar pra vê...

ELEITORES

No Pará, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estima que 4,8 milhões de pessoas estarão aptas a votar. É para conquistar a confiança de toda essa gente que os candidatos estão lutando (ou melhor, conversando) para fazer as melhores composições de chapas.


O caso brasileiro


O Brasil está em quinto lugar entre os países que mais acessam a internet no mundo. Segundo dados do Instituto Ibope Nielsen, no ano de 2009, houve um crescimento de 42,39% da população brasileira que teve acesso à internet. Foram mais de 64,8 milhões de usuários. Mas apesar do saldo positivo, muitos brasileiros ainda estão distantes do computador.

O artigo do cientista político Juliano Borges sobre “A internet no centro da comunicação política no Brasil”, divulgado na revista Democracia Viva, aborda aspectos políticos voltados às redes e mídias sociais na internet. Para ele apesar de estarmos diante de uma revolução tecnológica, onde todos podem ter acesso à informação em grande escala, a exclusão desta realidade encontra-se acentuada.

Sabemos que as desigualdades sociais no país são alarmantes, mas graças aos avanços da informação, por meio da tecnologia, hoje, muitas pessoas podem acessar a internet nas periferias das grandes metrópoles ou em lugares distantes da urbanização. Com isso a internet tornou-se uma importante ferramenta para o meio político. Ela se tornou crucial para o uso eleitoral, campanhas são divulgadas nas mídias sociais, como Orkut, blog, twitter, entre outros. No entanto, o impacto político com o uso da internet é restrito, pois são as camadas mais altas da sociedade que possui o acesso regular no mundo virtual.

Políticas voltadas para as novas tecnologias da comunicação têm sido muito discutidas e um novo processo de transformação política, tecnológica, econômica e social se inicia. O primeiro Plano Nacional de Banda Larga, que será implementado este ano, permitindo o acesso generalizado á internet em todo o país. No contexto amazônico, no estado do Pará, foram criados os “infocentros”, locais que disponibilizam a população em ter acesso à internet banda larga de forma gratuita.

A internet é o meio de integração comunicacional, que nos permiti trocar e coletar informações, que para o campo político, tornou-se um instrumento de movimentos políticos, bem como, de redes voltadas para a ação política definidas coletivamente. Estamos caminhando a passos lentos, mas que já nos garante discutir essas novas tecnologias da comunicação como forma de desenvolvimento social, econômico e político do Brasil.


Karina Samille Costa

Troca de Favores


Surpreendendo a todos os analistas de política, o PMDB anunciou seu representante para concorrer ao governo estadual: Domingos Juvenil, atual presidente da ALEPA.




O PMDB foi um dos principais articuladores do PT para eleger Ana Júlia Carepa, contudo após inúmeras divergências, os partidos enfraqueceram a relação. Todos aguardavam a vinda de Jáder Barbalho, uma vitória já decretada, mas o big boss anuncia sua vaga para o Senado.



Por fim, em gesto de agradecimento, Juvenil anunciou reunião em que o PMDB vai entregar todos os cargos para o PT. Vamos aguardar mais capítulos dessa novela...


Fonte: Diário do Pará


Enquanto no final da fila...

Reuniram-se na tarde de ontem na ALEPA, representantes do Partido Republicano (PR) para decidir sobre a atuação do partido nas próximas eleições. Alguns integrantes do partido já comemoravam a pré-candidatura do ex-vice-prefeito de Belém, Anivaldo Vale.

Ainda não há nada decidido, mas Vale pode vir a ser candidato ao Senado ou vice-governador na chapa de Ana Júlia, deixando a figuração na corrida pelo governo estadual.


Para ouvir, clique aqui!



Por: Débora Quaresma

Belo Monte de sonhos e pesadelos

Mamede Alves tem 19 de anos de idade e há dois mora em Belém, veio de Altamira, sudoeste do Pará, para cursar universidade. Assim como ele, dezenas de seus conterrâneos esperam pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte – acreditam que o empreendimento trará desenvolvimento para a cidade. Segundo, Mamede Altamira com aproximadamente 100 mil habitantes não cresce há anos e o que sustenta a economia da cidade é a pecuária, o comércio contribui, mas não o suficiente. “Se alguma loja de fora tentar entrar em Altamira não sobrevive. Só se mantém as que estão lá mesmo”, acrescenta Mamede.
Outra esperança do universitário é que com a construção da Usina de Belo Monte a Rodovia Transamazônica seja finalmente asfaltada, pelo menos um trecho considerável dela, mas este não seria apenas o sonho dos habitantes de Altamira e sim de vários municípios que não se restringem apenas ao território paraense. A pavimentação da Transamazônica facilitaria o escoamento da produção e permitiria a instalação de indústrias em cidades construídas ao longo da rodovia. Até aí um lado positivo do que se espera de Belo Monte.
As obras de construção da UBM ainda não começaram, mas a Região de Integração do Xingu onde a hidrelétrica será construída já começa a receber imigrantes de vários lugares do país. Fato que preocupa outros moradores que dizem estar preocupados com a quantidade de pessoas que podem migrar para a região em busca de melhorar de vida, é a procura de oportunidades de trabalho. Se Altamira é uma cidade que parou no tempo, não se desenvolve economicamente e socialmente não tem estrutura para receber um excesso de contingente que com o fim das obras de construção da Usina não terão mais onde trabalhar. O resultado disso parece ser um pouco óbvio, os índices de criminalidade irão aumentar e por consequência disto outros problemas sociais deverão surgir.
Outro grave problema se refere ao meio ambiente, dentre eles hidrografia. O Relatório de Impactos Ambientais (RIMA) aponta que dos 100 mil habitantes de Altamira, 20 mil serão obrigados a deixarem suas casas, pois serão afetadas pela Usina. Quando o lago da Usina for feito o número de desabrigados será maior, isto sem falar que a população total de Altamira não será mais de 100 mil habitantes.
O fato é que a Usina de Belo Monte é o sonho para muitos e o pesadelo para outros. O sonho de que o empreendimento trará progresso para a região. O pesadelo de que trará desgraças para a população, principalmente indígenas e ribeirinhos que terão que se deslocar de suas casas devido a construção do Lago.
Isto sem deixar de ressaltar que tudo o que será produzido pela terceira maior hidrelétrica do mundo não ficará no Pará, os impostos não serão revestidos em desenvolvimento para moradores de Altamira e municípios vizinhos, mas eles terão que pagar pela energia que é gerada na Região em que eles vivem.

Usina Hidrelétrica de Belo Monte
O projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi criado na década de 1970, durante a ditadura militar, e sempre foi pauta de discussões e protestos de lideranças religiosas, indígenas, ambientalistas e demais movimentos sociais. Tanto que o projeto foi engavetado e remodelado, em 1994, durante o governo FHC, onde foi previsto uma redução da área represada para evitar a inundação de terras pertencentes aos índios, mas ainda não foi desta vez que saíra do papel.
Em fevereiro deste o ano, o Ibama concede a licença prévia para a construção da usina impondo 40 condições referente as especificidades ambientais e socioeconômicas. No dia 20 de abril o Consórcio Norte energia, tendo a construtora Queiroz Galvão a frente, ganha o leilão que escolhe que empresa será a responsável pela construção da usina.
A UBM será a terceira maior hidrelétrica do mundo em capacidade instalada, fica atrás apenas de Três Gargantas (China) e Itaipu (binacional, Brasil e Paraguai). Belo Monte terá a capacidade total instalada de 11.233 megawatts (MW), mas com uma garantia assegurada de geração de 4.571 MW, em média.
O custo total da obra deve ser de R$ 19 bilhões, o que torna o empreendimento o segundo mais custoso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), atrás apenas do trem-bala entre São Paulo e Rio, orçado em R$ 34 bilhões. As obras devem ser finalizadas em 2019, mas a Usina de Belo Monte usina deve começar a operar em fevereiro de 2015.
Esta postagem também pode ser lida em http://blogdodeni.blospot.com

sábado, 29 de maio de 2010

Todos contra o desmatamento de Mosqueiro.



Como postei anteriormente sobre o desmatamento predatório na Ilha de Mosqueiro, posto novamente dando enfoque a mesma temática.
Pesquisando em sites de jornais achei uma matéria que também aborda o mesmo tema (Mosqueiro) dando enfoque a um ângulo diferente, as invasões. Aqui esta o link: http://www.diariodopara.com.br/N-56498.html
Achei também no site da Câmara Municipal de Belém, uma notícia relacionando o mesmo assunto (Desmatamento Mosqueiro), onde um vereador do PTB se posicionou a frente da causa (Preservação da Ilha). Basta saber se as coisas iram fluir, ou se é somente um ensaio para as eleições. Torço que não!

Débora Barros

Era uma vez um sonho de verão...


Que a polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, esta sendo pauta diária nas mídias, isso todo mundo sabe!

Que a Ilha de Mosqueiro vem sendo desmatada predatóriamente, isto, muitos belenenses ainda desconhecem.

Com todos os holofotes voltados para Belo Monte é até mesmo para a divisão do Estado do Pará, fica meio que difícil esperar que a mídia var a fundo nesses assuntos considerados “menores”, se for comparar com os assuntos acima citados.

A Ilha de Mosqueiro esta prestes a virar título de um filme: "Um sonho de verão", porque do jeito que as coisas estão, ela sera vista epenas nos sonhos dos belenenses.

Mosqueiro é a maior das quarenta e três ilhas que circundam a península onde se aloja a cidade de Belém. A rapidez da degradação que assola a Ilha é impressionante!

Os desmatamentos causaram grandes impactos sobre o solo, que tiveram suas margens desmatadas, e a fauna em geral ameaçada de extinção.

O crescimento demográfico vem aumentando de maneira expressiva, o qual peca pelas condições de habitações precárias, onde se agravam os problemas sociais. Outro fator que contribui para essa destruição é o desflorestamento em áreas de preservação.

A principal fonte de renda de Mosqueiro é o turismo, a partir desse ponto, é preciso conscientiza os nativos e ate mesmo os veranistas, da preservação e conservação ambiental desse bem natural que é Mosqueiro.


Débora Barros

Dissência entre partidos: Domingos Juvenil é lançado candidato

Começaram as articulações entre partidos na corrida pelo poder. Neste ano serão escolhidos deputados estadual e federal, governador, senador e presidente. Aqui no Pará os holofotes estão voltados para a relação PMDB-PT, já que este casamento a nível nacional está longe de crise. Dilma confirmou aliança com Michel Temer.

Ao findar a gestão atrapalhada de Ana Júlia Carepa, eclodem várias divergências entre PMDB e PT. O partido liderado por Jáder Barbalho já anunciou a pré-candidatura de Domingos Juvenil, atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado. Jáder vem candidato ao senado.

Juvenil sairá como laranja? A resposta é não, segundo o deputado Parsifal Pontes, que já anuncia a vitória.


Por: Débora Quaresma

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Azarão Digital


A importância que as novas mídias pra ser mais preciso as mídias alternativas estão ocasionando nos demais ramos da sociedade já é uma realidade, a implementação de redes de relacionamento como twitter, facebook e Orkut na internet fez com que o mundo estivesse ainda mais homogêneo.

A novidade aqui em questão é como a política se utiliza destas mídias, a ponto de ser um dos principais instrumentos de mobilização política e exaltação de candidatos a cargos públicos, mediante que os “políticos do futuro” devem prestar cada vez mais atenção para este novo ambiente de conquista de eleitores.

Um dos exemplos emblemáticos do poder de utilizar as mídias alternativas como mecanismo de mobilização política foram as ultimas eleições para a presidência norte-americana, na qual, o candidato vencedor Barack Obama, fez uso em sua campanha consistentemente de mídias como o twitter e além de publicar os seus variados vídeos no maior site de compartilhamento de vídeos do mundo, o youtube.

A utilização destes segmentos cibernéticos ocasiona segundo o artigo A internet no centro da comunicação política no Brasil de Juliano Borges na conquista de novos atores políticos, a ponto que as paginas virtuais traz o interesse de um leitor até certo momento desinteressado, além de ter o poder de promover o devido candidato.

Danilo Magela

PMDB lança candidato ao Governo do Pará

Domigos Juvenil é o candidato do PMDB para o Governo do Estado

Analistas afirmam que isso é mais uma jogada política que um racha na parceria firmada com o PT nas eleições passadas

por Arthur Castro

quinta-feira, 27 de maio de 2010

1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecon)




Texto feito após uma análise e debate do Artigo de Juliano Borges "A internet no centro da comunicação política no Brasil"

A confecon foi ficou conhecida como a Conferência do impossível. Era muito mais fácil ela não acontecer. Ainda assim, a sociedade civil conseguiu sensibilizar o Governo e também agregar a sociedade civil empresarial. Foi um exemplo de coragem e tolerância. Depois de muitos transtornos a primeira Conferência Nacional de Comunicação (Confecon), que teve como tema “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital” se realizou no período entre 14 e 17 de dezembro, que reuniu pessoas dos três segmentos (sociedade civil, sociedade civil empresarial e poder público.
A Confecom tem como principal objetivo a luta pela democratização da comunicação social, solidificação do direito à comunicação entre os direitos humanos, e o estabelecimento de que o conceito da liberdade de expressão é muito diferente da limitada liberdade de imprensa, a qual é dependente do fator econômico. De acordo com o presidente da Comissão Organizadora, Marcelo Bechara o fim do processo. Foi celebrado. A partir de agora é se encaminhar para as próximas Conferências.

Elza Ribeiro Vieira

INTERNET...

Capítulo 2 IMPACTOS DA INTERNET NA MÍDIA TRADICIONAL

Internet...

Você já parou para pensar como seu avô, ou seu próprio pai faziam um trabalho antes sem internet? Num bate papo entre Bernardo Kucinski e Venício de Lima, este último brinca com uma situação que lhe ocorreu. Certa vez ele foi à biblioteca da UnB e quando chegou lá informaram-no que o acervo estava todo disponível na internet. Como os tempos mudam hein?! Foi aí que Venício de Lima viu que nem precisava ter saído de casa para conseguir o que queria. E Bernardo Kucinski acha incrível a utilização da internet como busca de referências, de informação de banco de dados, arquivos, sem ter que se levantar da cadeira.
A internet se dissemina cada vez mais. Antes, as meninas brincavam de boneca, e os meninos de carrinho. Hoje, todo mundo está navegando na rede. A sociedade mudou. E a internet é nossa nova galinha dos ovos de ouro. Aqui, nós somos ativos, diferente da TV ou do rádio, que nos tornou meros receptores, os passivos. Aqui, temos voz. E isso que faz a internet ser tão atraente. Que coisa fantástica: não só recebemos como podemos dar uma notícia! Vejam o twitter, o orkut, os e-mail’s, este próprio blog...
Essa interação é o diferencial da internet, e a instantaneidade faz dela o serviço ideal para uma sociedade cada vez mais inteirada com os fatos. Qualquer pessoa pode acessar, conversar, opinar. Tornou-se nosso café diário, todo dia temos que nos alimentar dele. Esse novo meio de comunicação da era moderna chegou para ficar e cada vez mais é necessário que as pessoas se adequem a essa evolução. São diversas características que se diferenciam bastante dos antigos instrumentos de comunicação.

Por: Gilson Santos e Suzielen Caldas

quarta-feira, 26 de maio de 2010

E cadê o desenvolvimento sustentável?


Crescer economicamente e se tornar um município em expansão fez com que matas florestais e reservas naturais sofressem as conseqüências deste tipo de crescimento, foi o caso do município de Paragominas, hoje situado no nordeste do nosso estado é um dos símbolos de desmatamento florestal.


Historicamente o município surgiu no mapa através de um avanço sobre a floresta na década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek quis interligar o país implantando várias rodovias como a que liga Paragominas ao resto do país, a Belém-Brasília, ou seja, Paragominas já nasceu sobre o rótulo de uma cidade improdutiva e que não tem qualquer respeito com a floresta.


O problema de Paragominas teve seu maior ápice quando a população oriunda principalmente de mineiros e goianos começaram a ocupar a floresta para construir o município, essa foi a época em que o município entrou na lista dos 36 municípios que mais desmataram o meio ambiente na Amazônia fazendo com que 45% da cobertura florestal fosse perdida.


O que acontece em Paragominas é que esta área devastada é simplesmente destinada aos grandes fazendeiros que apenas querem cuidar de seu gado para seu próprio lucro e com isso não se importam com o meio ambiente, outro grande culpado por esta imensa perda do verde é a produção de carvão que derruba imensas toras de árvores todos os dias, o que se vê no centro urbano de Paragominas é uma cidade bem evoluída, porém essa evolução veio de uma forma incorreta.


Fico com uma ponta de esperança quando pesquisando pude observar que iniciativas de ONGs já vem tendo como objetivo a questão do desenvolvimento sustentável que é o caso de institutos como o IMAZON que faz periodicamente relatórios de áreas devastadas para que sejam identificados os atores e que estes comecem a plantar mudas nestas devidas áreas outra boa iniciativa é a da educação ambiental onde nas escolas das cidades se é implementada disciplinas que visam conscientizar as crianças do respeito com o meio ambiente, fazendo da próxima geração ecologicamente correta.


Vale agora esperar pelos resultados desta iniciativas que tentam contornar o quadro que se instaurou em Paragominas, que busque a conscientização da população e principalmente dos grandes fazendeiros que são os principais sujeitos das enormes áreas devastadas.


por : Danilo Magela

terça-feira, 11 de maio de 2010

O Futuro dos Jornais

No livro "Diálogos da Perplexidade: Reflexões Críticas sobre a Mídia", lançado pela editora Perseu Abramo, em 2009, os autores Bernardo Kucinski e Venício de Lima refletem, através de uma conversa acessível ao leitor, sobre a atual função dos veículos de comunicação na sociedade brasileira.
Kucinski e Lima indicam que o caráter noticioso ainda presente no jornal impresso deve ser abolido, pois não é mais viável a repetição de notícias já veiculadas horas antes na tevê, no rádio e na internet. Para continuar a existir, o impresso deve apresentar um conteúdo mais interpretativo, refletindo sobre as conseqüências dos fatos.



Além disso, os autores usaram uma declaração da filósofa Marilena Chauí para continuar a análise sobre os jornais impressos brasileiros. Para Chauí, os títulos dos jornais “estão se tornando adversativos”, o que mostra um sinal da evolução pela qual o jornal impresso tem de passar, pois, nesse caso, os títulos das matérias já vêm apresentando uma análise, uma opinião. Ao relato dos acontecimentos, uma posição é somada. Esse é o passo à frente obrigatório para as publicações diárias de impresso. Mas, segundo os autores, para isso se consolidar, é necessário jornalistas qualificados para opinar.




* TEXTO sobre o livro "Diálogos da Perplexidade: Reflexões Críticas sobre a Mídia" (dois primeiros tópicos)


Por: Arthur Castro

A Internet na Eleição de Obama


A internet impulsionou a campanha de Barack Obama. Fato. Mas é inegável que o atual presidente dos Estados Unidos teve que recorrer ao auxílio da TV para vencer as eleições naquele país. Com isso fica evidente também a força que este media ainda exerce na população. Esta afirmativa encontra-se no livro "Diálogos da perplexidade: Reflexões Críticas Sobre a Mídia" dos autores Venício de Lima e Bernardo Kucinski.

A eleição de Obama no país mais poderoso quebra alguns paradigmas, tais como: o processo de afirmação dos subalternos* e a potencialidade da internet. Estudiosos afirmam que a verba da campanha de Barack Obama foi oriunda da internet, da mobilização dos internautas e das minorias que clamavam por reformas (posturas) naquele país.

Por fim é possível notar o seguinte paradoxo: democratização versus manipulação. Apesar da grande mobilização gerada pela comunicação participativa, esta não consegue neutralizar a influência dos meios de comunicação de massa na sociedade.



* Leiam-se minorias como os indígenas na Bolívia e os negros nos Estados Unidos.




Por: Débora Quaresma

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Mudança dos Grandes Jornais




Texto feito após uma análise e debate do terceiro capítulo do livro "Diálogos da perplexidade: Reflexões Críticas Sobre a Mídia" dos autores Venício de Lima e Bernardo Kucinski.
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A mudança da função dos grandes jornais impressos: afinal, eles irão acabar ou não?
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Os impressos enfrentam problemas deste o surgimento da televisão. Esse chove-e-não-molha de "acabar ou não acabar, eis a questão", não é mais novidade. Mas, com a disseminação da internet mundo afora, se tornando responsável pela notícia em primeiríssima mão sempre, a situação dos impressos piorou consideravelmente.
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Há muito tempo os jornalões deixaram de ser os primeiros a dar a notícia. Em suas páginas, só tem notícia velha, que todo mundo já sabe. Sob essa perspectiva é que destaca-se seu novo comportamento: estão mais prospectivos e opinativos, como forma de manipulação.
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Portanto, não é mais incomum ler nos impressos matérias parciais, cheias de valores moralistas e pontos de vista ideológicos. É essa a nova maneira de dar notícia. Além disso, para não perder mais do que já perderam, os jornais estão adotando a política "unidos venceremos", que os fazem esquecer as pequenas divergências políticas em prol de um "bem maior": aumentar sua influência decadente, e assim, sobreviver.
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E assim, adotam uma uniformidade ideológica: todos são contra e a favor das mesmas posições, já que no fundo, tem o mesmo interesse, que é o de se manter no mercado. Alguns exemplos: todos defendem a ALCA, todos são contra o MERCOSUL, contra o Fundo Soberano, as cotas de universidade... isso é uniformidade.
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Também por conta do efeito da evolução tecnológica, que quebra o monopólio dos impressos, é que a grande maioria está migrando para os meios eletrônicos através das páginas virtuais. E é lá que são colocadas as notícias na íntegra, sem opiniões ou posicionamento ideológico. A necessidade de estar online é para passar a pura informação.
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Segundo os autores, talvez só tenha restado uma função para os jornalões: a de organizar as notícias, visando suas relevâncias para o meio social. Afinal, não é qualquer coisa que aparece em um jornal, as notícias são selecionadas.
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Se os jornais vão mesmo desaparecer com o tempo? Talvez sim, talvez não.
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O antigo hábito de ler jornais impressos está impregnado na cultura. O número de leitores pode estar reduzindo, mas ainda não chegou ao nulo. Ainda vemos pessoas lendo jornais, com uma frequência até considerável. Nós lemos jornais.
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Mas, se daqui a uns anos for implantado nas crianças e jovens o hábito de acordar com um computador portátil à mão... é. Não dá para ter uma resposta agora.
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É esperar e ver.
Por Ingred Rocha
e
Vivian Mendes

Supraeditores e a Grande Mídia.

Imagina se existisse apenas um jornal em todo o planeta... As mesmas notícias, as mesmas fontes, a mesma revisão e edição para todo o mundo. Imaginou? Pois esse mundo imaginário é mais real do que muitos pensam! Estou falando de uma idéia que Venício de Lima e Bernardo Kucinski abordam no livro “Diálogos da Perplexidade: Reflexões Críticas Sobre a Mídia”, o SUPRAEDITOR.



Os autores argumentam que apesar das divergências existentes entre as grandes mídias globais, decorrentes da disputa de mercado, todas elas trabalham dentro de uma mesma lógica. Seria como se existisse um único editor que pegasse todas as principais matérias dos principais jornais e fizesse uma única e mesma edição, apenas com pequenas diferenças aqui e acolá.

Esse processo de reealimentação das informações nos grandes jornais acontece graças as “leituras recíprocas”, ou seja, os jornalistas buscando as informações em seus pares, na internet e em outros jornais. Através desse processo surgem os “supraeditores”.

Porém, vamos salientar que esse fenômeno não é geral. Um exemplo é em nosso próprio país, quando falamos do Governo Lula. Todos os jornais do mundo – a imprensa global – posicionam-se positivamente perante o Lula e seu governo, enquanto que no Brasil há uma resistência dos veículos de comunicação, criticando incessantemente o presidente e seu governo. Talvez isso aconteça pelo motivo de termos uma imprensa ainda bastante oligárquica e elitista, que não quer reconhecer certos fenômenos políticos que a grande mídia dos países centrais já aceita.



Por: Adriano Padilha