domingo, 13 de junho de 2010

OS NOVOS RUMOS DA INFORMAÇÃO. A MÍDIA TECNOLÓGICA COMO ALVO DE DISCUSSÃO

Um debate amplo, atores sociais da mídia, conferencistas, todos misturados num cenário voltado as demandas publicas e políticas que envolverão as organizações da comunicação social na nova era da tecnologia comunicacional.
O governo quer a massificação da banda larga no país é há quem não aceite, por essa razão as oligarquias midiáticas tentaram boicotar a CONFECON realizada em Dezembro passado. É uma troca de tiros..., quem será que ganha?
O que não se esperava é que, além de jornalistas e empresários de comunicação, a sociedade fosse querer fazer parte da conferência. Enganou-se quem pensou que só os envolvidos com o meio estivessem interessados em saber os rumos que a informação poderá tomar. A sociedade brasileira despertou para o fato de que a cominicação é assunto importante demais para ficar restrito a jornalista, até porque a internet é pra todos, já que a conferência não estava tratando da comunicação em nível de sala fechada e papéis impressos de informação, estava sim tratando da comunicação em massa. Ainda bem que a sociedade, através é claro de setores intencionalmente organizados, mostrou interesse no assunto informação na mídia. É um grande barato que todos queiram se inteirar sobre os novos rumos da comunicação.
Agora, se tratando de política é bom ficar atento e com um pezinho atrás, já que atitudes vindas do governo podem estar somando-se a estratégias políticas. Pode trazer benefício à população e aos meios? Sim, mas, de que forma esses víeis poderão ser inseridos? A CONFECOM pode estabelecer diretrizes, por exemplo, para se rever a política das concessões ou de distribuição de verbas públicas. O governo poderá fazer mudanças e associá-las ao bem comum, de acordo com o gosto e vontade da sociedade, ou seja, eu quero o que a sociedade quer.
O que se vê é que qualquer decisão, seja ela do setor público ou privado irá contar com controvérsias de um ou outros, defrontar com a não aceitação, cada um defendendo os seus interesses da forma que melhor lhe cabe. Com certeza, a conferência pautou propostas que acabaram sendo aprovadas cerceando a liberdade de expressão, o direito à informação e à livre iniciativa e, claro, mexendo tanto com o interesse de quem ficou contra.
Vamos esperar pra ver se as propostas levantadas na CONFECOM irão realmente ser executadas. Será que vamos ver essas mudanças?


Por Maria Barbalho

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