

O que se deve observar em ambas as situações é a decisão vinda de cima para baixo, a imposição, a arbitrariedade e a falta de discussão para entender a quem realmente beneficia os projetos.
Em Belo Monte, o governo incentiva o consumismo e joga fora o trabalho de quem luta pelas fontes alternativas de energia. Desrespeita as áreas indígenas (os quais têm DIREITO a terra mais do que eu, mais do que você leitor, mais do que qualquer outro brasileiro) e com isso não é só o limite territorial é subestimado, mas sim toda a cultura e identidade deles. O presidente Lula também desrespeita as leis: ora, o leilão da usina foi feito com toda a balbúrdia, audiências públicas tumultuadas, liminar em cima de liminar, sem a concessão das licenças prévia, de instalação e de operação – a atitude de Lula deveras nos lembrou do ex-presidente americano Nixon. E pra completar, tudo isso vai ser bancado com dinheiro do povo, embora só vá beneficiar as regiões Sul, Sudeste, quiçá Centro-Oeste.
Já, a divisão dos estados é outra novela. Fala-se em não deixar o lucro do sudeste do estado para cá para Belém, que os recursos do governo do estado não chegam ao interior e blá blá blá. Mas onde estão os planos de médio e longo prazo para as três regiões que serão impactadas? Falo de planejamento econômico, social, ambiental e político. Cada vez mais essa disputa por pedaço de terra soa mais mesquinha. Os políticos parecem estar interessados apenas neles, nos repasses que ganharão do governo federal, nos novos cargos públicos que poderão concorrer nas eleições e coisas do tipo. Falam que a população do interior quer a divisão, contudo acreditamos que eles são mais manipulados do que realmente instruídos. Cadê que alguém falou em fortalecer a bancada do norte no senado ou da câmara dos deputados?
Quem quer a divisão fala de si porque está pensando somente
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