segunda-feira, 7 de junho de 2010

PESQUISA REVELA QUE CONDENADOS A PENAS ALTERNAIVAS REICIDEM MENOS

A pesquisa do Grupo Candango de Criminologia, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) chegou a conclusão de que O índice de reincidência entre réus condenados a medidas alternativas é quase a metade do percentual dos que cumprem pena privativa de liberdade. Os dados mostram que os réus que receberam suspensão condicional, a modalidade menos severa de medidas alternativas, apresentaram um índice de reincidência de 24,2%, enquanto os réus condenados a regime semiaberto, 49,6%, e regime fechado, de 53,1%.
Penas alternativas parecem ser uma importante medida para combater a criminalidade. A segurança pública deve ser conduzida de maneira séria eficaz. Não se pode apenas pensar em punir os criminosos que cometem os delitos sociais, sem pensar em quais seriam os resultados desses atos. As pessoas que foram vítimas ou tiveram pessoas próximas vítimas de atrocidades, geralmente tem vontade de que os bandidos paguem por seus crimes com a pior das condenações. É comum ver a população indignada gritando por “justiça” quando não enxergam que os bandidos não estão tendo punição. Logicamente que eles precisam de punição, mas isso não quer dizer que eles devem ser vistos como seres incapazes de se restabelecer socialmente e voltar ao convívio dos demais.
Por isso, penas alternativas servem como alternativas sociais para o bem da segurança pública. Será que um condenado tem mais chance de se reintegrar na sociedade em uma prisão onde acontece as maiores barbaridades possíveis ou fazendo algum tipo de trabalho comunitário para ajudar a população? Eis um ponto que deve-se analisar.
POR GILSON SANTOS

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