segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma verdade comprovada


O IMAZON divulgou em seu site os dados coletados da ultima pesquisa sobre o desmatamento na Amaônia legal e este novo mapeamento nos levou a confirmar que o estado do Pará é na Amazônia o que mais degrada o meio ambiente, foram 76 km2 desmatados, desse total o nosso estado que se diz ter uma política de desenvolvimento sustentável e se preocupa com a floresta leva 45%, um dado bastante preocupante, isso enfatiza ainda mais a imagem que se tem do nosso estado, um estado que não zela pelo sua biodiversidade.
O grande culpado para que este problema seja uma realidade para os paraenses é ainda as atividades madereiras e de carvão que juntos fazem com que o Pará seja o líder em florestas degradadas, tendo 87% de um total de 220 km2 verde que foi perdido, outro dado que é de se preocupar pois, o segundo colocado Mato Grosso vem com 11%, uma diferença gritante.
Outro dado coletado pelo instituto é o de emissão de co2, foram 65 milhões de toneldas emitidas entre agosto de 2009 e março de 2010, isso é reflexo principalmente na capital onde o clima varia de forma drástica diariamente, a capital carece de áreas verdes enquanto que no interior o ppouco que resta está sendo perdido.
de Danilo Magela

domingo, 13 de junho de 2010

BRASIL – SIM PARA A PAZ, NÃO PARA A VIOLÊNCIA

O Brasil é conhecido como uma nação que possui altos índices de violência. Essa é uma realidade que precisa ser alterada, se quisermos planejar um futuro melhor para os nossos filhos e netos. A criminalidade urbana se encontra em todas as cidades do país. Mais do que nunca é necessário grandes políticas de segurança pública.
Em 20 anos, o aumento das cidades foi acompanhado por um desenvolvimento enorme da criminalidade. Um bom percentual da violência urbana tende a se concentrar nas favelas, onde moram parte da população de segmentos mais desfavorecidos. O choque da violência na sociedade afeta muitos brasileiros, fazendo-os vítimas de um sistema de segurança que cada vez mais parece falho. Os crimes também tendem a ocorrência de custos e perdas econômicas consideráveis.
A situação de insegurança que rodeia tantos brasileiros, funciona como uma alavanca de pessimismos e frustrações, porém existe também aqueles que se propõem a inverter essa caótica situação com medidas eficazes para auxiliar a segurança pública. Os meios que os cidadãos devem usar para conter a violência não podem ser através de mais violência. As pessoas não devem resolver os seus conflitos por seus próprios meios. A violência é uma terrível ameaça ao exercício da cidadania e compromete a participação da população a vida pública.

POR GILSON SANTOS

IMPACTOS DA TECNOLOGIA

Atualmente o que mais se fala é sobre o avanço da tecnologia, os meios que facilitam a interatividade, mas até que ponto isso é bom para o meio jornalístico?
Vários estudos apontam que as tecnologias afetam a velocidade dos processos de produção jornalística devido ser rápidos e dinâmicos, provocando assim aceleração nas rotinas de apuração para o jornalista, em contrapartida essa verificação da informação que é feita pela internet pode ser um risco e acabar se transformando em um jornalismo superficial.
A Conferência Nacional de Comunicação –CONFECOM, convocada pelo governo, produziu diversas diretrizes e resoluções que se espera se colocada em prática por meio de políticas públicas ou por legislação específica. A conferência realizada em Dezembro passado, abriu um debate amplo sobre comunicação social, onde alguns atores da área tiveram a oportunidade de discutir o segmento nacional da mídia, falando de suas idéias, intenções e levantar pontes pra derrubar barreiras que pudessem interferir no desenvolvimento do processo político e público desse novo cenário da midiático.
NO ARTIGO DE Juliano Borges, Doutor em Ciências Políticas pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), A INTERNET NO CENTRO DA COMUNICAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL, destaca que a “ Internet é muito mais que um meio de comunicação. Ela pode servir mais que a coleta e a troca de informação de forma alternativa aos oligopólios de mídia,mesmo sabendo que esteja sujeita à sanha coorporativa”.

Por Manoela Moscoso

OS NOVOS RUMOS DA INFORMAÇÃO. A MÍDIA TECNOLÓGICA COMO ALVO DE DISCUSSÃO

Um debate amplo, atores sociais da mídia, conferencistas, todos misturados num cenário voltado as demandas publicas e políticas que envolverão as organizações da comunicação social na nova era da tecnologia comunicacional.
O governo quer a massificação da banda larga no país é há quem não aceite, por essa razão as oligarquias midiáticas tentaram boicotar a CONFECON realizada em Dezembro passado. É uma troca de tiros..., quem será que ganha?
O que não se esperava é que, além de jornalistas e empresários de comunicação, a sociedade fosse querer fazer parte da conferência. Enganou-se quem pensou que só os envolvidos com o meio estivessem interessados em saber os rumos que a informação poderá tomar. A sociedade brasileira despertou para o fato de que a cominicação é assunto importante demais para ficar restrito a jornalista, até porque a internet é pra todos, já que a conferência não estava tratando da comunicação em nível de sala fechada e papéis impressos de informação, estava sim tratando da comunicação em massa. Ainda bem que a sociedade, através é claro de setores intencionalmente organizados, mostrou interesse no assunto informação na mídia. É um grande barato que todos queiram se inteirar sobre os novos rumos da comunicação.
Agora, se tratando de política é bom ficar atento e com um pezinho atrás, já que atitudes vindas do governo podem estar somando-se a estratégias políticas. Pode trazer benefício à população e aos meios? Sim, mas, de que forma esses víeis poderão ser inseridos? A CONFECOM pode estabelecer diretrizes, por exemplo, para se rever a política das concessões ou de distribuição de verbas públicas. O governo poderá fazer mudanças e associá-las ao bem comum, de acordo com o gosto e vontade da sociedade, ou seja, eu quero o que a sociedade quer.
O que se vê é que qualquer decisão, seja ela do setor público ou privado irá contar com controvérsias de um ou outros, defrontar com a não aceitação, cada um defendendo os seus interesses da forma que melhor lhe cabe. Com certeza, a conferência pautou propostas que acabaram sendo aprovadas cerceando a liberdade de expressão, o direito à informação e à livre iniciativa e, claro, mexendo tanto com o interesse de quem ficou contra.
Vamos esperar pra ver se as propostas levantadas na CONFECOM irão realmente ser executadas. Será que vamos ver essas mudanças?


Por Maria Barbalho

terça-feira, 8 de junho de 2010

A dúvida da separação

Que essa discussão ainda vai dar muito o quê falar ninguém tem dúvidas. O que realmente incomoda muitos paraenses é a falta de informação sobre o que realmente vai acontecer caso os estado do Tapajós e Carajás se torne uma realidade.

O deputado federal Giovanni Queiroz, que é a favor e mentor do projeto de criação do estado do Carajás, alega que a separação dos estados fará bem para todos os envolvidos. Apresentando dados do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - o deputado afirma que haverá um possível aumento da renda per capita e a diminuição da taxa de analfabetismo em todos os 3 estados, caso houvesse a separação.




“O melhor bem do povo é a educação. Temos que ter coragem de inovar”, incentiva o Giovanni Queiroz.

O também deputado federal, Zenaldo Coutinho, vai de frente a todo o discurso de Giovanni, alegando que se houver mesmo a separação o “Pará ficará apenas com os paraenses”. Além disso, o deputado afirma a importância que a extensão territorial possui para o estado do Pará.




Esse debate ainda promete...



Por: Silena Veiga

Belo Monte: Destruição da Amazônia escondida pela grande mídia

O que Belo Monte precisaria para ser viável? Segundo alguns especialistas, um projeto de barrar o Xingu seria desastroso sob qualquer circunstância e que poderia até resultar na destruição de metade da floresta Amazônica. Como conta Rodolfo Salm, PHD em Ciências Ambientais:

“Para quem mora na cidade de Altamira, a própria subida do lençol freático, o barramento do rio seria uma grande tragédia. Porque a gente teria problemas com a rede de esgotos, que é inexistente. A cidade ficaria cercada pela rede de esgoto e teria a multiplicação de pragas. Então para quem vive localmente isso seria uma desgraça. Em uma escala maior, o mais grave é a destruição da Bacia do Xingu, que emitira uma quantidade de gás carbônico absurda, o que traz consequências graves pro mundo inteiro”.

Mas, mesmo com discursos de especialistas afirmando que a construção de Belo Monte destruiria metade da floresta Amazônica, grandes jornais da mídia nacional (lê-se nesse caso a Rede Globo) apresentam reportagens bastante positivas sobre o projeto.

Você pode conferir e entender melhor assistindo a matéria feita por Sônia Bridi para o Fantástico.



Por: Maria Barbalho

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Hidrelétrica de Belo Monte: Um Dilema Nacional

Um projeto de três décadas está agora em evidência no Brasil, a quase seis meses das eleições presidenciais, a usina hidrelétrica de Belo Monte, de repente se tornou uma prioridade para o governo. Tem que ser construída com urgência, dizem o presidente e o ministro de Minas e Energia. É um erro, afirmam um número consideravel de ONGs e lideranças indígenas.

Determinar quem está certo e quem está errado neste dilema não é uma tarefa fácil. O Brasil passou por uma grave crise energética no inicio do século 21, e não a duvidas que o país precise melhorar sua capacidade de geração de energia para sustentar seu crescimento. No entanto, pouco tem sido feito para provar que Belo Monte é a solução mais eficaz para o problema.

Inicialmente prevista para 1975, a construção da hidrelétrica é tão polêmica que nem mesmo o regime militar que governou o Brasil até 1986, se atreveu a levá-lo adiante. Há tantas perguntas sobre as conseqüências de seu desenvolvimento econômico, social, político e ambiental que nem a maioria dos fornecedores estavam dispostos a assumir o risco e, conseqüentemente, apenas dois grupos (um deles um consórcio de última hora) manteve o seu interesse no leilão para a construção da usina, que aconteceu no dia 20 de abril e teve como ganhador o consorcio Norte Energia. Neste cenário de incertezas, torna-se difícil compreender a urgência do governo em construir a usina.

No Brasil, a maior parte da eletricidade é gerada por usinas hidrelétricas, colocando a nossa matriz energética, em uma posição privilegiada quando comparado a outros países, muitos dos quais estão lutando para deslocar-se de modelos baseados em centrais térmicas e outras tecnologias de alto impacto para fontes mais limpas.
Antes de construir uma das maiores represas do mundo no meio da floresta amazônica, uma série de perguntas deve ser respondida:

• Qual será o impacto sobre as populações indígenas que vivem na região?
• Qual será o impacto sobre a biodiversidade, talvez o recurso mais valioso que o ecossistema local tem para oferecer?
• Quais são os custos indiretos da energia gerada ali, como as estradas que terão de ser construídas no interior da floresta, a reparação do dano ambiental, a mudança necessária da população, e uma variedade de problemas de saúde que podem surgir?
• Quais são os custos de transmissão que a energia terá para onde ela vai ser consumida?
• Porque é que o potencial de pico de 11k MW foram comunicados à população, quando os especialistas dizem que, devido às características do rio Xingu, a produção média mal alcançara 4k MW durante três meses e não mais de 1k MW durante o resto do ano ?

Só quando tivemos respostas adequadas para estas e outras perguntas, seremos capazes de escolher o que é melhor para o Brasil, sua sociedade e ao meio ambiente, não só para o momento presente, mas, sobretudo, para o futuro.

Por: Janaina Haila Lima Cruz da Silva

Francamente!

Foram mais de R$190.000,000,00 (Centro e Noventa Milhões de Reais) que já entraram nos cofres públicos do Município de Tucuruí, na atual administração. Geograficamente Tucuruí é um dos menores municípios do Estado do Pará. Aonde foi aplicado este dinheiro? É muito dinheiro para ser aplicado somente em pinturas e reformas de prédios alugados, em meios fios de algumas ruas, nas chamadas obras cosméticas...
E é assim, muito dinheiro, mas "pouca verba"; muito trabalho, e sempre nenhum resultado.
Francamente...
http://edileuza20.blogspot.com/
Suzielen Caldas

Cresce Brasil!

Nos anos Lula, o crescimento brasileiro se deu de forma bastante desigual. Tanto do ponto de vista regional quanto nas várias faixas de renda.
Os mais pobres e o Nordeste foram os principais beneficiários pelas políticas sociais como o Bolsa Família e o aumento real (acima da inflação) do salário mínimo, que também teve peso positivo sobre os benefícios pagos pela Previdência.
Até um par de anos, a classe média e as parcelas mais ricas da população conviveram com uma renda crescendo a uma velocidade menor. A dos mais pobres crescia mais, assim como o número de vagas de trabalho para essa parcela da população (especialmente em áreas como construção civil e agronegócio).
Nas projeções da consultoria MB Associados, os próximos anos deverão ser marcados por um reequilíbrio do crescimento brasileiro. Esse estudo sugere que pode acontecer no período entre 2009-2015 o mesmo que ocorreu entre 2002-2008.
O dinamismo no Sudeste seria impulsionado pelos investimentos relativos ao pré-sal, Copa e Olimpíadas. Além disso, a região tem a melhor infraestrutura do país --aspecto ainda muito negativo no Norte/Nordeste. Mas a principal incógnita daqui em diante é o que acontecerá, afinal, com o crescimento das ainda pobres regiões Nordeste e Norte.
Elas tiveram um forte empurrão estatal via gastos públicos e vinham apresentando as maiores taxas de crescimento do país.
Agora é saber se isso se sustenta sem mais dinheiro público ou não.

Fonte: Folha

Suzielen Caldas

PESQUISA REVELA QUE CONDENADOS A PENAS ALTERNAIVAS REICIDEM MENOS

A pesquisa do Grupo Candango de Criminologia, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) chegou a conclusão de que O índice de reincidência entre réus condenados a medidas alternativas é quase a metade do percentual dos que cumprem pena privativa de liberdade. Os dados mostram que os réus que receberam suspensão condicional, a modalidade menos severa de medidas alternativas, apresentaram um índice de reincidência de 24,2%, enquanto os réus condenados a regime semiaberto, 49,6%, e regime fechado, de 53,1%.
Penas alternativas parecem ser uma importante medida para combater a criminalidade. A segurança pública deve ser conduzida de maneira séria eficaz. Não se pode apenas pensar em punir os criminosos que cometem os delitos sociais, sem pensar em quais seriam os resultados desses atos. As pessoas que foram vítimas ou tiveram pessoas próximas vítimas de atrocidades, geralmente tem vontade de que os bandidos paguem por seus crimes com a pior das condenações. É comum ver a população indignada gritando por “justiça” quando não enxergam que os bandidos não estão tendo punição. Logicamente que eles precisam de punição, mas isso não quer dizer que eles devem ser vistos como seres incapazes de se restabelecer socialmente e voltar ao convívio dos demais.
Por isso, penas alternativas servem como alternativas sociais para o bem da segurança pública. Será que um condenado tem mais chance de se reintegrar na sociedade em uma prisão onde acontece as maiores barbaridades possíveis ou fazendo algum tipo de trabalho comunitário para ajudar a população? Eis um ponto que deve-se analisar.
POR GILSON SANTOS

O que tem a ver Segurança Pública, Comunicação, Copa do Mundo e Olimpíadas?

Suzielen Caldas
A violência e a criminalidade figuram entre os principais problemas enfrentados
pela sociedade brasileira e, num momento em que o Brasil se prepara para
sediar dois grandes eventos esportivos internacionais – Copa do Mundo de
2014 e Olimpíadas de 2016 –, o tema Segurança Pública torna-se um desafio
ainda maior para o Estado. Os resultados dessa realidade brasileira
reverberam mundo afora, principalmente por ser o Rio de Janeiro – cidade
mundialmente conhecida e foco de grandes ocorrências criminais – uma das
cidades-sede da Copa do Mundo e a primeira cidade sul-americana a sediar as
Olimpíadas.
Os efeitos dessa grave questão social, geradora de uma série de transtornos,
nem sempre recebem tratamento adequado por parte da mídia, seja pela
tendência sensacionalista de alguns setores da imprensa ou pela falta de
conhecimento específico do tema Segurança Pública. Equivocadamente, essa
conjuntura colabora para amplificar situações negativas e reduzir condições
positivas. E quando algum fato sério acontece, o que não é incomum, é
possível perceber, a partir da cobertura jornalística, o aumento da sensação de
insegurança na sociedade e a repercussão negativa da imagem do Brasil no
exterior.
A cada ocorrência, organizações nacionais e internacionais, com vínculos
diretos ou indiretos ao tema, cobram do Poder Público providências para
otimizar a diminuição da criminalidade e da violência, que têm comprometido o
futuro de milhares de pessoas, entre elas muitos jovens de comunidades
carentes. E mesmo que haja políticas e investimentos para melhorar as
condições de enfrentamento ao crime, muitas ações do Poder Público são
percebidas pela sociedade, a partir do noticiário, como insuficientes e
ineficientes no combate ao crime e sua proliferação.
Quase sempre cercada por uma aura de desconfiança por parte da mídia, a
Segurança Pública não pode depender exclusivamente da imprensa para se
comunicar com a sociedade. Em eventos com características de uma Copa do
Mundo ou Olimpíadas, por exemplo, certamente a Segurança Pública precisará
de muita agilidade e diversidade de canais para estabelecer uma comunicação
eficiente com a imprensa e a sociedade.
A violência e a criminalidade figuram entre os principais problemas enfrentados
pela sociedade brasileira e, num momento em que o Brasil se prepara para
sediar dois grandes eventos esportivos internacionais – Copa do Mundo de
2014 e Olimpíadas de 2016 –, o tema Segurança Pública torna-se um desafio
ainda maior para o Estado. Os resultados dessa realidade brasileira
reverberam mundo afora, principalmente por ser o Rio de Janeiro – cidade
mundialmente conhecida e foco de grandes ocorrências criminais – uma das
cidades-sede da Copa do Mundo e a primeira cidade sul-americana a sediar as
Olimpíadas.
Os efeitos dessa grave questão social, geradora de uma série de transtornos,
nem sempre recebem tratamento adequado por parte da mídia, seja pela
tendência sensacionalista de alguns setores da imprensa ou pela falta de
conhecimento específico do tema Segurança Pública. Equivocadamente, essa
conjuntura colabora para amplificar situações negativas e reduzir condições
positivas. E quando algum fato sério acontece, o que não é incomum, é
possível perceber, a partir da cobertura jornalística, o aumento da sensação de
insegurança na sociedade e a repercussão negativa da imagem do Brasil no
exterior.
A cada ocorrência, organizações nacionais e internacionais, com vínculos
diretos ou indiretos ao tema, cobram do Poder Público providências para
otimizar a diminuição da criminalidade e da violência, que têm comprometido o
futuro de milhares de pessoas, entre elas muitos jovens de comunidades
carentes. E mesmo que haja políticas e investimentos para melhorar as
condições de enfrentamento ao crime, muitas ações do Poder Público são
percebidas pela sociedade, a partir do noticiário, como insuficientes e
ineficientes no combate ao crime e sua proliferação.
Quase sempre cercada por uma aura de desconfiança por parte da mídia, a
Segurança Pública não pode depender exclusivamente da imprensa para se
comunicar com a sociedade. Em eventos com características de uma Copa do
Mundo ou Olimpíadas, por exemplo, certamente a Segurança Pública precisará
de muita agilidade e diversidade de canais para estabelecer uma comunicação
eficiente com a imprensa e a sociedade.
A comunicação bem dirigida é um instrumento eficaz pelo qual o Poder Público
pode suplantar distorções de imagem originadas na cobertura jornalística e
avançar para que mídia e sociedade sejam parceiras no desenvolvimento e na
sustentação dos projetos de Segurança Pública destinados à Copa do Mundo
de 2014 e às Olimpíadas de 2016.
(Por Marcelo de Paiva)

SOLTAR BALÕES É CRIME

A polícia ambiental lançou a tradicional campanha “Soltar balões não é legal, é crime ambiental. A campanha se estenderá até o final de agosto, período de clima seco e estiagem, e das tradicionais festa juninas e quermesses, nas quais as práticas de soltar balões aumenta bastante.
A combinação de materiais altamente inflamáveis utilizados na composição dos balões, são extremamente combustíveis. O interior do balão pode aquecer demais devido aos adornos colocados como cangalhas com fogos de artifício. É dever da policia ambiental intensificar a fiscalização contra a soltura de balões. Uma lei federal proíbe a fabricação, venda, transporte e soltura de balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação.
A responsabilidade neste tipo de crime é de todos nós. Temos que ter consciência de quanto é prejudicial cometer atitudes impensadas como soltar balões. A vida de muitas pessoas corre o risco quando isso acontece. Claro que é normal em épocas festivas como a junina, querer fazer coisas para homenagear o ambiente. Quadrilhas, comidas típicas, danças e fogueiras são muito bonitas. O cuidado primordial tem que ser dado aos balões. Depois que alguém o soltar, as conseqüências podem ser marcantes. A segurança tem que ser mantida e quem não se adequar a lei que exige a não soltura dos balões, deverá se adequar, obrigatoriamente, a ação da lei.
POR GILSON SANTOS

Entrevista: Roberto Corrêa

Ana Júlia Carepa, Simão Jatene, Anivaldo Vale, Domingos Juvenil, Fernando Carneiro e Luiz Carlos Tremonte são alguns nomes já citados em noticiários e que vão concorrer ao governo estadual.

Roberto Corrêa, cientista político e professor da UFPA, concedeu entrevista para a CBN Belém sobre os bastidores da corrida para o governo estadual. Confira.


Por: Débora Quaresma

O COMBATE AO TRÁFICO

Recentemente, a Polícia Rodoviária prendeu três homens por tráfico de drogas em duas cidades na região noroeste do estado. Em busca minuciosa no veículo dos acusados, os policiais encontraram nos revestimentos da lataria e sob os bancos, 53 tijolos de maconha, pesando aproximadamente 51 quilos. A guerra contra o tráfico de drogas deve ser incessante e rigorosa.
Muitos jovens estão perdendo suas vidas cedo demais devido a ação ilícita de traficantes que só pensam em obter lucros pessoais em detrimento da exploração de outras pessoas. A marginalidade cresce cada vez mais em diversas regiões do mundo. Famílias não sabem como manterem o controle quando se vêem envolvidas em casos de drogas dentro de suas próprias residências.
As drogas não atingem somente jovens, mas também adultos de qualquer idade. Dessa forma, o cerco contra os traficantes realmente precisa ser intenso. É um combate do dia-a-dia das autoridades. Muitos policiais se arriscam enfrentando os criminosos que agem nas favelas. Sem falar que é preciso muito cuidado no momento de enfrentar os bandidos nesses locais, por serem habitados por famílias inocentes também. O confronto é delicado e exige um absoluto preparo dos policiais.
O tráfico está escondido em muitos lugares camuflados. Ele existe até em alguns lugares que muitas pessoas acham improváveis. A ação da polícia deve estar sempre em conformidade com a lei e deve se ser aplicada para todos, sem exceção, não podendo “aliviar” para personalidades famosas ou artistas renomados, por exemplo. Todos devem ser punidos pelos seus atos e se estiverem envolvidos com tráfico de entorpecentes, as penalidades precisam ser ainda mais severas devida a gravidade do ato. A segurança pública deve ser algo almejado a todo instante.
POR GILSON SANTOS E SUZIELEN CALDAS

A ASCENÇÃO DAS MÍDIAS ONLINE

As novas tecnologias podem ocupar completamente o espaço das mídias tradicionais? Isso ainda não tem uma resposta. Porém, se formos analisar os comportamentos individuais de cada pessoa, veremos que existem diversas maneiras de se obter determinada informação. Cada um escolhe a sua preferida. Muitas pessoas querem sentir o papel em suas mãos. Querem ler o jornal impresso porque dá mais prazer sentir aquele material concreto. Por outro lado, há aqueles que estão aderindo aos novos meios de comunicação.
A juventude de hoje está muito conectada com esse novo padrão. É muito comum que os avós e os pais chamem as crianças para manusear algum tipo de aparelho eletrônico. O interesse pelo novo, pelo virtual, está inerentemente ligado aos jovens que buscam cada vez mais novas tecnologias. Os jornais impressos correm o risco de se extinguirem diante das novas mídias. Na sociedade americana, isto já está acontecendo. Lá, eles vivem um estágio diferente do nosso, no sentido de escolaridade da população ou de disponibilidade de notícias.
Na Inglaterra, a cultura da leitura é muito presente. A massificação da mídia se originou pelo livro de bolso. No país, é muito comum as pessoas lerem os jornais. No Brasil, há uma tendência muito grande por formas mais práticas de se adquirir a informação. Parece que quanto menos trabalho houver para a produção da notícia jornalística, melhor. Sem falar que a falta do hábito de ler já é algo que existe a muito tempo em nossa sociedade. Certamente, essa constatação não pode ser generalizada, mas o fato é que a educação com ênfase em leituras deve ainda mais estimulada pelas campanhas publicitárias. Por falar nisso, no Brasil é o anunciante quem financia a mídia privada do capitalismo. Isso é desfavorável aos jornais impressos. Os anunciantes estão presentes na telefonia celular e em outras novas tecnologias. A mídia online, simultânea, pode passar a ter mais valor publicitário do que o jornal, porque chega mais rapidamente ao consumidor. A realidade é que, apesar do advento da mídia moderna, nada pode-se afirmar à respeito do fim de um dos mais antigos meios de comunicação, o jornal impresso.

POR GILSON SANTOS

A REVOLUÇÃO DA GENIALIDADE

A grande revolução tecnológica, científica e artística que está presente na atualidade se deve em grande parte a genialidade de muitos jovens que com idéias originais e grande esforço para mostrar ao mundo novos meios de interação entre as pessoas, criaram novos sistemas.
Bill Gates é um exemplo de uma pessoa que desde jovem revelou ter uma grande capacidade para o mundo dos negócios. Aos 16 anos, trabalho com o desenvolvimento de software básico para máquinas de jogos eletrônicos. Com 17 anos, também trabalhou como pesquisador visitante na University of Massachussets at amherst, UMASS, nos Estados Unidos, onde desenvolveu junto com Paul Allen, um software paar leitura de fitas magnéticas, com informações de tráfegos de veículos.
Steven Paul Jobs, é um empresário estadunidense co-fundador das empresas de informática Apple Inc e Next. Ainda muito jovem fundou ao lado de seu parceiro tecnológico, Steve Wozniak, a Apple Computer. Os dois criadores da Google também são um realidade dentro da história da genialidade dos jovens. Larry Page e Sergey Brin, estudantes da Universidade de Standford, criaram, em 1996, o Google, o site de busca mais utilizado no mundo, à partir de um projeto de doutorado.
Muitas das evoluções que o mundo conquistou pode ser creditado a novas mentes, que fazem de tudo para alçar novas estratégias de inovações da tecnologia. Por isso, acompanhar a nova mentalidade e os novos espaços das mídias é um dever para se estar atualizado.

POR GILSON SANTOS



A REVOLUÇÃO DA GENIALIDADE

A grande revolução tecnológica, científica e artística que está presente na atualidade se deve em grande parte a genialidade de muitos jovens que com idéias originais e grande esforço para mostrar ao mundo novos meios de interação entre as pessoas, criaram novos sistemas.
Bill Gates é um exemplo de uma pessoa que desde jovem revelou ter uma grande capacidade para o mundo dos negócios. Aos 16 anos, trabalho com o desenvolvimento de software básico para máquinas de jogos eletrônicos. Com 17 anos, também trabalhou como pesquisador visitante na University of Massachussets at amherst, UMASS, nos Estados Unidos, onde desenvolveu junto com Paul Allen, um software paar leitura de fitas magnéticas, com informações de tráfegos de veículos.
Steven Paul Jobs, é um empresário estadunidense co-fundador das empresas de informática Apple Inc e Next. Ainda muito jovem fundou ao lado de seu parceiro tecnológico, Steve Wozniak, a Apple Computer. Os dois criadores da Google também são um realidade dentro da história da genialidade dos jovens. Larry Page e Sergey Brin, estudantes da Universidade de Standford, criaram, em 1996, o Google, o site de busca mais utilizado no mundo, à partir de um projeto de doutorado.
Muitas das evoluções que o mundo conquistou pode ser creditado a novas mentes, que fazem de tudo para alçar novas estratégias de inovações da tecnologia. Por isso, acompanhar a nova mentalidade e os novos espaços das mídias é um dever para se estar atualizado.

POR GILSON SANTOS

domingo, 6 de junho de 2010

Em busca do Eldorado

Por Denilson d'Almeida

Reza a lenda que Eldorado era uma terra indígena de riquezas abundantes, com ruas de ouro e construções erguidas em pedras preciosas, era a cidade do ouro – localizada próximo onde hoje fica Bogotá, na Colômbia. Esta história era contada por espanhóis no século XVI para atrair aventureiros para um mundo desconhecido chamado "América". A existência de Eldorado nunca foi confirmada, nem esquecida ao longo do tempo, tanto que quatro séculos depois um novo Eldorado surgia no coração da Amazônia - era a Serra Pelada, uma nova esperança no coração de mais 60 mil homens que caçavam a sorte na Amazônia.

Era o começo da década de 1980 quando um boato de que toneladas de ouro podiam ser encontradas em um córrego próximo ao morro da fazenda Três Barras, área hoje chamada de Serra Pelada. A notícia atraiu imigrantes de todas as regiões do Brasil, sobretudo dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, e também de outros países como o Suriname, muitos nunca nem tinha visto a cor do metal. Em menos de três anos, a Serra Pelada já era considerada o maior garimpo a céu aberto do mundo da qual foram extraídas oficialmente 30 toneladas de ouro. Uma cratera, do tamanho equivalente a três estádios de futebol, com mais de 100 metros de profundidade foi o que restou da Serra.

Os garimpeiros que foram trabalhar na Serra Pelada eram tidos como verdadeiros selvagens que trabalhavam na lama e nela construíam suas moradias feitas em barracos de tábua que apodreciam rapidamente devido ao clima da região. Era um trabalho extremamente manual, milhares de miseráveis subiam e desciam a cava com sacos de lama nas costas, seus passos eram vigiados por agentes da Polícia Federal e por policiais militares. Não se tem registro exato de quantos garimpeiros estiveram na Serra Pelada, alguns dados revelam que foram 60 mil, outros 80 mil e no mais elevado 100 mil.

Só se sabe que a exploração do ouro na Serra Pelada contou com um trabalho humano surpreendente, alguns até comparam com a construção das pirâmides no Egito. Foram milhares de sonhos, muitos realizados, porém também foi uma luta incessante para sobreviver aos desafios naturais junto com a competição humana pela disputa da riqueza. Até a data da foto, era proibida a entrada de mulheres na Serra Pelada, entretanto neste mesmo ano passou a ser liberado acesso delas na área e a formação de famílias.

Neste contexto o novo Eldorado não foi apenas um período "áureo" na história da Amazônia nem a representa um universo de sonhos, nos quais muito realizados outros apenas idealizados, ele é uma lição para todos nós amazônidas cuidarmos do que é nosso. A cobiça de grandes grupos é apenas em sugar e lucrar, não importa o tamanho do buraco (ou que tipo) será deixado aqui, assim foi durante o Ciclo da borracha, na Serra Pelada, e está sendo agora.

Alcoa, Vale, Imerys, Natura e tantas outras agem por aqui lucrando à custa do suor amazônico, da sabedoria popular e indígena... até quando teremos que carregar lama nas costas? Com a palavra os sonhadores do novo Eldorado.

História de “Javé”

Por Denilson d'Almeida

O cenário é típico do sertão brasileiro. Num vilarejo distante que além de ser castigado por fatores naturais, como a seca e escassez de chuva, sofre com a pobreza de uma população esquecida pelo poder público. Vale do Javé, como é chamada, está prestes a ser inundada devido a construção de uma represa que será responsável pelo "progresso" de outras cidades do país. Para evitar que Javé seja alagada e leve para o fundo toda a cultura, as crenças e os saberes que são contados de geração a geração, de boca a boca: precisam provar que a cidade possui um valor histórico a ser preservado. Como documentar o imaginário de povoado analfabeto rico em histórias de crendices?

O único morador instruído em Javé é funcionário dos correios, Antônio Biá, um popular "trapalhão" que, de início, não se importa com as histórias que o povo conta, menospreza a sabedoria popular. E quando se dá conta da riqueza cultural daquele povo já é tarde demais o progresso já atingira o Vale do Javé apagando a memória e a existência daquela cidade, daquelas pessoas.

"Nesse contexto, o filme aborda diversos temas como, a formação cultural de um povo; heranças históricas; crenças; valores; oposição entre memória, história, verdade e invenção; importância da oralidade na construção cientifica; dimensão da escrita e da fala; confronto entre o progresso e as tradições do vilarejo"

(PAIXÃO, Manuela Rocha. Resenha crítica do filme Narradores de Javé)

Não muito distante da ficção, o filme Narradores de Javé (2003), da diretora Eliane Caffé, aborda uma realidade muito comum ao se discutir, por exemplo, um tema como construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte que dentre os prejuízos que este "progresso" vai trazer está a perda das tradições de indígenas e ribeirinhos.

A Eletronorte afirma que a área em que a barragem será construída é formada por pedras e improdutiva, logo não habitada. Porém, muita sujeira está escondida de baixo do tapete quando o assunto é Belo Monte. Quem não lembra de 20 de maio de 2008 quando o engenheiro da Eletrobrás Paulo Rezende, num Encontro realizado no Xingú, foi atacado por índios Kaiapó armados de facões? O fato é que nenhum jornal e muito menos alguma emissora de televisão mostrou que a provocação começou por parte do próprio engenheiro que falou que Belo Monte ia sair do papel "quer vocês queiram ou não" referindo-se ao índios. Qual a relação, afinal, a mídia tem, para não divulgar esta frase forte do engenheiro? No final de tudo, os índios foram tidos como os selvagens em pleno o século XXI.

Hoje, a construção da Usina de Belo Monte está inserida dentro de um cenário conflituoso entre o desenvolvimentismo do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do governo federal e os interesses das comunidades indígenas, ribeirinhos e demais membros da sociedade cívil preocupada com as causas ambientais. Cenário este retratado por um estudo do Instituto Sociambiental – ISA – que mostrou que 44% dos 300 mil nativos que vivem na Amazônia serão afetados pela construção de hidrelétricas.

Só nos resta saber quais saberes indígenas iremos conhecer depois que todas as usinas que o governo brasileiro planeja em contruir saírem do papel, qual o conhecimento de pesca e de navegabilidade iremos aprender com os ribeirinhos uma vez que o progresso está tratando de afundá-las?

14 anos e 1 livro

Por Denilson d'Almeida

O maior conflito entre trabalhadores rurais e policiais militares completou 14 anos no último dia 16, o massacre de Eldorado dos Carajás como ficou conhecido ainda é um crime considerado impune e os acusados estão em liberdade. A situação dos sobreviventes do massacre é contada no livro escrito pelo advogado do MST, Walmir Brelaz.

Impressionado com a violação dos direitos humanos o advogado de defesa do Movimento dos Sem Terra, Walmir Brelaz, chama a atenção da sociedade para a falta de compromisso do poder público ao não garantir a cidadania dos trabalhadores rurais. Em seu livro Os sobreviventes do massacre de Eldorado dos Carajás, o advogado conta a situação em que vivem os trabalhadores: sem acesso a direitos básicos garantidos pela Constituição. "Era mostrar o caso de Eldorado dos Carajás como o caso do princípio da violação da dignidade humana, mostrar que na legislação todos nós temos direito a saúde, a educação, a segurança dado principalmente pelo Estado. E direito as terras também", explica o advogado.

O massacre aconteceu em 16 de abril de 1996 na Rodovia PA-150, em Eldorado dos Carajás. Todos os 155 policiais militares acusados do crime foram a julgamento, mas apenas 2 foram condenados. O jogo político e a lentidão da justiça são fatores que interferem na judicialização do processo. De acordo com Brelaz, a ação só teve êxito quando o MST pressionou a justiça. "Eles ficaram 20 dias na frente do Palácio dos despachos, na chuva e no sol porque a própria polícia não deixava eles armarem tendas... e feridos!"conta ele.

Por meio do livro, Walmir Brelaz tenta acabar com a imagem negativa construída em torno dos Sem terra e espera que a Justiça do Pará reveja a impunidade diante de um crime que ele considera brutal. "A maioria, por exemplo, considera os sem terra como bandidos, como pessoas que vieram de fora e os policiais estavam ali para se defender. Essa imagem, essa ideologia, foi levada para os tribunais, tanto que dos 155 policiais apenas 2 foram condenados. Quer dizer que o maior massacre do Brasil contemporâneo e todos os 155 estão em liberdade", desfecha o advogado.

Será que a seleção é minha?

Planejada fiscalização das eleições 2010 no Pará





O que adianta fiscalizar se o Tribunal Eleitoral não impuser as leis, não cumpri-las? Tem que haver mais fiscalização, se não vira bagunça. A fiscalização é tendenciosa, e concentram-se somente nos candidatos de oposição. Assim, a historinha sempre se repete, todo ano sempre tem uma notícia nos jornais de práticas ilegais como sabotagem de votos.
Sendo assim, o Procurador Regional Eleitoral no Pará, Daniel Cesar Azeredo Avelino, já promoveu uma reunião, com os procuradores da República e promotores de Justiça que vão atuar na fiscalização das eleições 2010. A reunião fechou estratégias para o trabalho, que deve coibir em todo estado práticas ilegais como compra de votos, abuso de poder econômico, propaganda irregular, uso da máquina pública.

Pelo MP do Estado, além dos promotores, estava presente o coordenador de apoio operacional, Frederico Oliveira. Estiveram ainda a representante do Conselho Federal da OAB, Mary Cohen e a irmã Henriqueta Cavalcante, da CNBB.

Uma das primeiras resoluções foi que os promotores que atuam no interior vão coletar provas e enviar à capital, através de procedimento apropriado, quando se depararem com situação de irregularidade. A comunicação entre os membros do MP deve ser permanente e online.
Assim como em eleições anteriores, a comunicação de crimes eleitorais pelos cidadãos é peça essencial da fiscalização. Para esse fim, será lançado em breve o disque-denúncia contra a corrupção eleitoral.

O serviço é coordenado pelo Comitê de Combate à Corrupção Eleitoral, que recebe as denúncias da população, em caráter sigiloso, e encaminha ao Ministério Público. Em 2008, foram recebidas três mil ligações, mas apenas metade se transformou, efetivamente em denúncias, por falta de provas.

A questão é precisa-se necessariamente que o Tribunal Superior Eleitoral tome a iniciativa nesta campanha em ter acesso para identificar as fraudes, não basta cruzar os braços e esperar eleger o candidato, para depois do resultado, procurar investigar. Comparado com 2008, tem-se que dobrar as denúncias, obter as provas, para que a fiscalização seja eficiente. Afinal, as eleições de 2010 estão ai, bem na nossa frente, agir é a palavra certa para esta situação.



Por: Ingred Rocha

QUEM FAZ A NOTÍCIA?



Quem faz a notícia? A resposta é todo mundo. Hoje em dia qualquer pessoa que tenham um celular na mão, pode registrar qualquer imagem e enviar para os meios de comunicação. Muitas vezes, as mídias não estão presentes no momento em que algum fato está acontecendo. A acessibilidade a locais distantes podem impedir que se possa registrar imagens importantes para a divulgação da informação. È nesse momento que entra em cena o cinegrafista amador. E como ele é competente para auxiliar os profissionais da comunicação.
Um exemplo de como as imagens amadoras são necessárias para os veículos de comunicação, é o caso das enchentes que ocorreram no Rio de Janeiro a pouco tempo. Foram tantas imagens feitas por pessoas comuns que chegaram as emissoras de televisão, que muito material pode ser utilizado e mostrado para o grande público.
A notícia é feita para que seja divulgada. Toda informação está alicerçada aos novos meios tecnológicos que amparam os profissionais de comunicação na produção de notícias de qualidade. Hoje até mesmo os celulares servem como suporte da transmissão dos fatos. É a modernidade à serviço do jornalismo.

POR GILSON SANTOS

Concessões de rádio e tv: a lei que não vale


Em “América Latina e os processos de democratização da comunicação”, a jornalista e presidenta para América Latina e Caribe da Associação Mundial de rádios Comunitárias – (AMARC), Maria Pia, define o continente sul-americano como o centro das desigualdades para o exercício do poder, onde a disputa de freqüências de rádio e tv refletem os meios de comunicação no centro dessa assimetria. Segundo Pia, “as práticas discricionárias, o uso de mecanismos antidemocráticos e a falta de limites efetivos à concentração dos meios e, em geral, o estabelecimento de barreiras ao acesso equitativo de organizações sociais e outros meios não comerciais, são comuns no continente”. Na Argentina foi aprovada a Lei de Meios Audiovisuais, que posiciona o país como uma das melhores referências em matéria de marcos regulatória para limitar a concentração da mídia.

Aqui no Brasil, o artigo 54 da Constituição Federal define que deputados e senadores não podem no exercício de seus cargos, “firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, a sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público”. O artigo seguinte diz que um parlamentar poderá perder seu mandato caso “infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior”.

No entanto, são visíveis os casos que os parlamentares ou seus familiares são donos ou mesmo sócios de empresas que detêm concessões. A bancada das comunicações representa cerca de 10% da Câmara e 33% do Senado que declararam possuir algum tipo de controle sobre veículos de comunicação. Essa intimidade entre elites políticas e as comunicações podem ser encontradas no Maranhão, na Bahia, e inclusive, aqui no Pará, com a família do ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PMDB) conhecida pelo controle do grupo RBA.

A farra de concessões para parlamentares não é um caso novo. Desde os anos 50, esse tipo de prática se consolida no país. Mas a situação inflamou durante o Governo Sarney, quando o então Ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, distribuíram o total de 1.028 outorgas, sendo 25% delas em setembro de1988, mês que antecedeu a promulgação da Constituição. Como se não fosse o bastante, O próprio ministro ACM e presidente Sarney, presentearam a si mesmos com sete e três concessões de geradoras de TV, respectivamente.

Esses abusos gritantes têm silenciado milhões de vozes, impedindo a exposição e divulgação da pluralidade de informações e opiniões necessárias para a existência, da utópica democracia.

Foram testemunhas centenas de emissoras comunitárias e muitas outras de caráter público foram riscadas por marcos regulatórios que beneficiam apenas empresários e grupos econômicos. Segundo um estudo dos professores Venício de Lima e Cristiano Aguiar Lopes, entre 1999 a 2004, ao menos metade das 2.205 autorizações dadas a rádios comunitárias estão sobre o controle de grupos partidários. Dessa forma, o que deveria servir à comunidade passa a ser instrumento de determinado partido ou político, a partir da prática do clientelismo.

*Por Camila Barros, Lorena Palheta e Thaís Braga

Divisão vai repartir a pobreza: Se o separatismo se consumar perderão o Pará e os dois novos estados


Você já refletiu sobre o tema que é, com certeza, o mais importante assunto dos que vivem no Pará? Muitos são os interesses que cercam a divisão do território paraense em dois outros Estados, Carajás e Tapajós. Os interesses que motivam os separatistas nesse intricado jogo de interesses, não se baseiam em estudos sobre os impactos na qualidade de vida dos paraenses.

Predomina a ausência de estudos sérios, profundos e independentes sobre as conseqüências econômicas, tributárias, financeiras, ambientais e sociais. Caso o retalhamento aconteça haverá uma reação totalmente contrária àquela pregada pelos separatistas: a economia tanto dos desmembrados quanto a do remanescente irá despencar.

Segundo estudos realizados pelo Núcleo de Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade da Amazônia (Unama), derruba a tese defendida pelos emancipacionistas, de que os municípios da região sul e sudeste, afastados político e administrativamente do centro do poder do Governo Estadual, estão abandonados.

A tese perde força, quando confrontada com os números e valores repassados pelo governo a essas cidades. Em 2007, Santarém recebeu cerca de R$ 106 milhões em recursos, de transferências constitucionais. Comparado ao valor de R$ 7.121.658.58 recebido pelo município de Santa Bárbara, localizado na região metropolitana de Belém, esse número é 15 vezes maior. Assim como, Marabá embolsou o valor de mais de R$ 127 milhões, enquanto que Santa Izabel, também na região metropolitana, recebeu cerca de R$ 22 milhões. Ou seja, as cidades que mais receberam investimentos e desenvolveram são justamente localizadas na região que defendem a divisão. Então não é a distância territorial que dita o ritmo de crescimento. Além disso, não há garantias de que as áreas mais distantes, situadas no interior de Santarém, Marabá ou Altamira venham a ter qualquer benefício com o desmembramento.

Os interesses sobre a divisão vão muito além. Há, na questão, interesses de grupos privados que já detêm o poder econômico localizado e buscam o poder político ou seu controle, inalcançável hoje pelas dimensões do Estado e da concentração populacional longe de influências. Existem políticos com pretensão de conquistar cargos de governador, senador, deputado federal e estadual, e que só com a divisão conseguiriam.

Se estudos independentes e detalhados que indicassem que todos ganhariam com o retalhamento e que não iria esfolar o cofre do Estado, só os desprovidos de inteligência contestariam. Então, nó enquanto paraenses, ou acolhidos por ela, temos que refletir e defender a união com unhas e dentes.


*Por Camila Barros, Lorena Palheta e Thaís Braga

sábado, 5 de junho de 2010

SEGURANÇA, É O QUE TODOS QUEREM

A segurança pública é um tema que deve ser debatido constantemente por envolver diversos atores sociais. É comum assistirmos pelos noticiários da televisão a revolta das pessoas em relação a criminalidade, a falta de segurança e a impunidade. Muitos dizem não acreditar mais na justiça dos homens e sim na justiça divina, por tamanha falta de punição aos criminosos. E de onde vem essa falta de credibilidade na segurança pública? Essa revolta é um retrato da própria situação em que se encontra o país, mergulhado em consecutivos casos de crimes que não são solucionados.
Antigamente era comum que as pessoas confiassem mais umas nas outras, até abrindo as portas de suas casas para abrigá-las quando necessário. Hoje o medo de ser roubado, assaltado fora e até mesmo dentro da própria casa, faz com que muitos se tornem pessoas mais frias, menos sociáveis, e mais desconfiados com o outro. Um jovem sai para estudar ou trabalhar e seus pais não sabem se ele volta para casa. Se pararmos para analisar quantas pessoas morrem todos os dias, vítimas de algozes que estão soltos pelas ruas, causa inquietação e transtorno.
Pessoas que foram vítimas de crimes podem até desenvolver a síndrome do pânico, uma doença em que não se consegue nem sair as ruas e manter um relacionamento social saudável com os outros, por ter um medo exacerbado de sofrer algum tipo de violência. A falta de segurança se estende a todos, sem exceção. Crianças não podem brincar sozinhas em lugares abertos como praças, sem um adulto responsável no lado, por existir a chance de elas serem abordadas por maníacos. Não só as crianças, mas pessoas de todas as idades não estão isentas de serem vítimas. O fato é que não podemos ser apenas estatísticas, nos tornarmos mais um caso de crime a ser contado para os outros, de virarmos exemplos de pessoas que não sobreviveram aos ataques criminosos dos bandidos. Segurança! Essa é a palavra que mais se tem ouvido em todos os lugares. Segurança para que todos possam viver em paz com a sua família é o que todos querem.
POR GILSON SANTOS E SUZIELEN CALDAS

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Belo Monte: um caso antigo de interesses atuais

Por Karina Samille Costa



Considerado um dos grandes projetos de desenvolvimento para o Brasil, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte é motivo de guerra entre governo e ambientalistas, a principal polêmica são os impactos ambientais sofridos pelo rio Xingu, um dos mais importantes da região. Mais de 10 mil indígenas dos estado do Mato Grosso e Pará, como também, comunidades ribeirinhas, pescadores e extrativistas dependem do recursos naturais para manter sua subsistência e locomoção.

O projeto para a construção de Belo Monte surgiu na época da ditadura em 1964. As Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A, hoje, atual Eletronorte, foi quem iniciou os primeiros estudos para a criação do Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, dando o pontapé inicial no projeto da usina de Belo Monte. Naquela época o grupo Camargo Correa, já apresentava interesse pelo projeto. O Consórcio Nacional de Engenheiros e Consultores S.A (CNCE Engenharia), pertencente ao grupo Correa, foi o responsável pelo levantamento dos estudos para o projeto da usina.

Nos anos 80, foi realizado o 1º Encontro do Povos Indígenas do Xingu, no município de Altamira, no Pará, o objetivo era mobilizar a população local para impedir a aprovação do projeto de Belo Monte. Mas a discussão não acabou por aí, em agosto de 2005, no atual governo Lula, após 16 anos do último encontro dos povos indígenas, a Eletrobrás firmou um acordo de cooperação com as construtoras Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez e já conhecida Camargo Correa, para que realizassem a conclusão dos estudos técnicos, econômicos e ambientais da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHE). Em 2009, foram entregues o relatórios sobre os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que ficou responsável pela análise dos documentos para que pudesse ser emitido as licenças dando o aval a realização do leilão e obras da usina no Rio Xingu.

O Governo Federal, liderado por Lula, autorizou o leilão de Belo Monte, após emitir a Lincença Prévia em fevereiro deste ano, foi um golpe de mestre, que mobilizou empresas mutlinacionais de todas as partes do mundo na tentativa de poder pegar uma fatia deste bolo, ou seria pizza? Chamado Belo Monte.


Belo Monte ou Belo Monstro?

Após presenciarmos muitas dicussões, debates e uma sequência de argumentos contra e a favor sobre o leilão para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, nos questionamos sobre os benefícios e os malefícios que este projeto trará a população local e as demais populações do estado. Os povos do Xingu, me refiro aos que vivem diretamente dos recursos naturais da região, já deram nome ao projeto do governo petista, álias dos governos ditatoriais que tiveram, que tiveram a magnituda ideia de elaborar um projeto para a produção massificada e grandiosa de energia, em uma época que mal se tinha uma televisão, um rádio e uma geladeira para cosumir energia elétrica, sem falar das condições ecocômicas, no qual poucas pessoas tinhasm acesso a esses produtos. Será que esse projeto foi realmente criado para a população brasileira?

Depois de vinte anos continuamos a ver um cenário de probeza e desigualdade, que no quesíto energia, muitas regiões do Pará, o estado que servirá de berço para o mais “novo” grande projeto energético do país, ainda não possuem rede de abastecimento de energia elétrica, quantas usinas, como as de Tucuruí e Belo Monte teremos que ver serem construídas, para somente assim termos luz pra todos? Sem falar nos gastos que os cofres públicos, que através do nosso dinheiro já desenbolçaram mais de 20 bilhões de reais, para somente gerar no período de 4 meses 30 a 40% de sua capacidade máxima de energia, sendo 80% para as regiões Sul e Sudeste e apenas 20% para o estado do Pará, que terá essa energia destinada para as grandes empresas de mineração, como a Vale e Alcoa. O povo continuará com a energia cara fornecida pelo grupo Rede.

Se é belo ou se é monstro, isto fica para a reflexão da sociedade. O mais importante é analisarmos os impactos positvos e negativos da implementação de uma obra com tamanha complexidade que é Belo Monte. Nos aspectos ambientais, fica claro a proporção da catástrofe que será ao ligar primeira turbina, em uma região que possui uma das maiores biodiversidade da região, como também estão localizadas as maiores reservas indígenas do estado, sendo 4 comunidades diretamente afetadas pela construção da usina. De acordo com os relatórios realizados pelo Ibama, o EIA e o RIMA, ao alagar uma área com mais de 500 km², área ocupada pela Usina de Belo Monte, serão produzidos o gás metano (CH4), responsável pelo efeito-estufa, contribuindo 25 vezes para o aumento do aquecimento global. A causa está na área alagada, o qual cobrirá grande parte da vegetação nos arredores do Rio Xingu, devido a decomposição de vegetais e animais que lá abitam. Essas consequências se tornam ainda piores quando se trata de espécies da fauna e flora que ainda nem foram catalogadas e correm o risco de serem extintas. Como também a mudança da vazão de água dos rios afetará a navegabilidade da população local ou ainda pior, pode provocar a redução de mais de 20% em uma área de 100 km do curso do rio, na chamada Volta Grande do Xingu.

Desde o período colônial sabemos que o Brasil é explorado de forma impositiva, não estamos diante de democracia, mas sim, vivenciando uma ditadura “coberta” de solgans como “Pará eu te quero grande”, “É a vez do Pará, pra você”, “Brasil um país de todos”, será mesmo que é de todos? porque um governo de uma partido que se diz dos trabalhadores, socialista, que busca a democracia e a igualdade, aos resgatar um projeto da ditadura, época em que os próprios, protagonizaram revoluções e mobilizaram passeatas. Hoje ao estarem do outro lado, não procuram ouvir os 11 municípios que terão suas populações afetadas pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e que não sabem ao certo como elas serão beneficiadas, se terão emprego, casa, entre outras assistências básicas, como também as comunidades indígenas, que perderão parte de suas terras e biodiversidade, dadas a eles por direito, já ques estavam aqui antes das primeiras expedições na América do Sul.

Nos cabe refletir e questionar o que Belo Monte representa ao país, mas principalmente, o que ela trará para a sociedade paraense, que já teve um fracassado El Dourado de Carajás, que só nos deixou um imenso e profundo lago, além de uma população probre sem emprego e renda. Devemos avaliar de fato se tudo isso que assistimos na mídia, de que o desenvolvimento do país esta em Belo Monte, que a obra é “Um mal necessário”, que o Brasil terá a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, são vantagens para vender a sociedade brasileira, como os índios e ribeirinhos da região do Xingu. Temos outras alternativas limpas e baratas para garantir o desenvolvimento energético do Brasil, somos um país solar, com muitos ventos e muita chuva, criamos o biocombustível, só precisamos investir no que de fato é importante para o país, no desenvolvimento cinetifíco e tecnológico e não em um projeto ultrapassado de alto custo, sem retorno imediato.

Irá o twitter decidir as eleições de 2010?

Chegamos no século XXI e a tecnologia surpreende a cada dia. A internet, nem se fala! Um dia desses tínhamos uma discada furrequinha, e hoje, já tem banda larga até de graça! E com a grande maioria conectada, a distância acabou: mesmo o Japão que tá lá do outro lado do mundo parece mais perto. Dá pra saber tudo o que acontece no mundo em tempo real. No meio de todas essas redes online, surgiu o twitter, que já tem em cerca de 75 milhões de usuários, sendo que o Brasil está em 4o. lugar entre os que mais acessam o serviço, segundo o blog oficial do twitter. Tem twitter pra tudo: para lojas, empresas, personalidades, frases famosas e segue uma lista imensa.
A prática de dizer tudo em apenas 140 caracteres não só caiu no gosto dos brasileiros, como caiu também no gosto dos candidatos às eleições 2010. Inclusive, entre eles, virou modinha criar um. Depois que do pioneiro, o resto todo fez o mesmo. Bom para a população, que pode manter mais contato, por assim dizer, com os candidatos e quem sabe, ter suas perguntas respondidas. Bom também para os candidatos, que podem ter mais visibilidade, afinal, foi o uso da internet que decidiu as eleições dos E.U.A., na qual Barack Obama foi vencedor. O twitter não é uma ferramenta ruim, pelo contrário: pode até mesmo decidir as eleições deste ano. Certos candidatos já tem mais de mil seguidores e postam diariamente. Os usuários discutem em quem vão votar, divulgam links de cartas abertas, ou mesmo aqueles que relatam os podres de um candidato. Num geral, é um espaço até bastante democrático. As chances do twitter decidir as eleições deste ano são bem grandes. Mas agora é esperar, conferir e até lá, twittar.

Abaixo segue a lista de links de alguns políticos que já aderiram ao twitter:
Simão Jatene (PSDB): http://twitter.com/sjatene45
Zenaldo Coutinho (Deputado Federal PSDB - Pará): http://twitter.com/zenaldocoutinho
Vic (Deputado Federal DEM - PA): http://twitter.com/blogdovic
Nilson Pinto (Deputado Federal PSDB - PA): http://twitter.com/DepNilsonPinto
Carlos Augusto (Vereador DEM - PA): http://twitter.com/vercarlosaugust
Flexa Ribeiro (Senador PSDB - PA): http://twitter.com/flexaribeiro
Geraldo Alckmin (PSDB): http://twitter.com/geraldoalckmin_
Ana Júlia (Governadora do Estado do Pará - PT): http://twitter.com/anajuliapt13
Marina Silva (Candidata à Presidência - PV): http://twitter.com/silva_marina
José Serra (Candidato à Presidência - PSDB): http://twitter.com/joseserra_
Dilma Roussef (Candidata à Presidência - PT): http://twitter.com/dilmabr

Débora Quaresma - 5JLN11