domingo, 30 de maio de 2010

O caso brasileiro


O Brasil está em quinto lugar entre os países que mais acessam a internet no mundo. Segundo dados do Instituto Ibope Nielsen, no ano de 2009, houve um crescimento de 42,39% da população brasileira que teve acesso à internet. Foram mais de 64,8 milhões de usuários. Mas apesar do saldo positivo, muitos brasileiros ainda estão distantes do computador.

O artigo do cientista político Juliano Borges sobre “A internet no centro da comunicação política no Brasil”, divulgado na revista Democracia Viva, aborda aspectos políticos voltados às redes e mídias sociais na internet. Para ele apesar de estarmos diante de uma revolução tecnológica, onde todos podem ter acesso à informação em grande escala, a exclusão desta realidade encontra-se acentuada.

Sabemos que as desigualdades sociais no país são alarmantes, mas graças aos avanços da informação, por meio da tecnologia, hoje, muitas pessoas podem acessar a internet nas periferias das grandes metrópoles ou em lugares distantes da urbanização. Com isso a internet tornou-se uma importante ferramenta para o meio político. Ela se tornou crucial para o uso eleitoral, campanhas são divulgadas nas mídias sociais, como Orkut, blog, twitter, entre outros. No entanto, o impacto político com o uso da internet é restrito, pois são as camadas mais altas da sociedade que possui o acesso regular no mundo virtual.

Políticas voltadas para as novas tecnologias da comunicação têm sido muito discutidas e um novo processo de transformação política, tecnológica, econômica e social se inicia. O primeiro Plano Nacional de Banda Larga, que será implementado este ano, permitindo o acesso generalizado á internet em todo o país. No contexto amazônico, no estado do Pará, foram criados os “infocentros”, locais que disponibilizam a população em ter acesso à internet banda larga de forma gratuita.

A internet é o meio de integração comunicacional, que nos permiti trocar e coletar informações, que para o campo político, tornou-se um instrumento de movimentos políticos, bem como, de redes voltadas para a ação política definidas coletivamente. Estamos caminhando a passos lentos, mas que já nos garante discutir essas novas tecnologias da comunicação como forma de desenvolvimento social, econômico e político do Brasil.


Karina Samille Costa

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