quarta-feira, 26 de maio de 2010

E cadê o desenvolvimento sustentável?


Crescer economicamente e se tornar um município em expansão fez com que matas florestais e reservas naturais sofressem as conseqüências deste tipo de crescimento, foi o caso do município de Paragominas, hoje situado no nordeste do nosso estado é um dos símbolos de desmatamento florestal.


Historicamente o município surgiu no mapa através de um avanço sobre a floresta na década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek quis interligar o país implantando várias rodovias como a que liga Paragominas ao resto do país, a Belém-Brasília, ou seja, Paragominas já nasceu sobre o rótulo de uma cidade improdutiva e que não tem qualquer respeito com a floresta.


O problema de Paragominas teve seu maior ápice quando a população oriunda principalmente de mineiros e goianos começaram a ocupar a floresta para construir o município, essa foi a época em que o município entrou na lista dos 36 municípios que mais desmataram o meio ambiente na Amazônia fazendo com que 45% da cobertura florestal fosse perdida.


O que acontece em Paragominas é que esta área devastada é simplesmente destinada aos grandes fazendeiros que apenas querem cuidar de seu gado para seu próprio lucro e com isso não se importam com o meio ambiente, outro grande culpado por esta imensa perda do verde é a produção de carvão que derruba imensas toras de árvores todos os dias, o que se vê no centro urbano de Paragominas é uma cidade bem evoluída, porém essa evolução veio de uma forma incorreta.


Fico com uma ponta de esperança quando pesquisando pude observar que iniciativas de ONGs já vem tendo como objetivo a questão do desenvolvimento sustentável que é o caso de institutos como o IMAZON que faz periodicamente relatórios de áreas devastadas para que sejam identificados os atores e que estes comecem a plantar mudas nestas devidas áreas outra boa iniciativa é a da educação ambiental onde nas escolas das cidades se é implementada disciplinas que visam conscientizar as crianças do respeito com o meio ambiente, fazendo da próxima geração ecologicamente correta.


Vale agora esperar pelos resultados desta iniciativas que tentam contornar o quadro que se instaurou em Paragominas, que busque a conscientização da população e principalmente dos grandes fazendeiros que são os principais sujeitos das enormes áreas devastadas.


por : Danilo Magela

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