domingo, 30 de maio de 2010

No meio do caminho tinha uma árvore ...


Acabou o tempo em que árvores construiam nosso cotidiano, quando digo nosso falo dos habitantes da grande região metropolitana de Belém, é meus caros leitores, pra quem é da nova geração, esse cenário que você vê diariamente em nossa capital de inúmeras obras a maioria de incorporadoras implantando os vários conjuntos habitacionais, um dia uma árvore esteve alí presente.

Para quem hoje passa pela rodovia Augusto Montenegro rumo ao distrito de icoaraci, aonde a alguns anos atrás se encontrava a maior parte do verde da capital, hoje está tudo defasado e modificado, os conjuntos se estendem por toda a rodovia, são vários, cada um surgio ou vem sendo edificado sob uma área que antes era destinada a uma mata florestal, onde havia várias espécies de plantas e animais.

Hoje as matas da Augusto Montenegro sumiram do google earth, e deram lugar as empresas privadas e até ao governo do estado pois é por alí que sairá a solução para os engarrafamentos rotineiros de nossa metrópole, a avenida independencia, se percebe que a própria vida das pessoas que moram nessas mediações mudaram e a principal mudança que se percebe é com relação ao trânsito e ao clima, as pessoas que estavam acostumadas a encontrar o trânsito mais lento a partir da avenidas centrais, hoje ja faz sua rotina encontrar o engarrafmento mais perto de sua casa devido as várias obras que atrapalham o tráfego dos veículos. Com relação ao clima o desperdício de energia nas casas se tornou maior devido o verde que foi desmatado para a construção de supermercados, estradas e conjuntos habitacionais assim se tem um dia mais calorento.

Tudo isto é prova de que pouco as empresas privadas vem tendo a famosa RESPONSABILIDADE SOCIAL, pois, o desmatamento do pouco verde que nos resta aqui em Belém faz com que a cidade continue tendo cada vez mais dias mais quentes e mudanças de clima repentina sem a preocupação de quem mora nestas proximo a estas localidades e principalmente com as espécies de plantas e animais que habitavam as mesmas, hoje as edificações vem tomando estes espaços, se serve de alívio ainda temos o bosque e o museu para ser o pulmão de nossa cidade, aff !

por Danilo Magela para Jornalismo político e Econômico


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