terça-feira, 11 de maio de 2010

O Futuro dos Jornais

No livro "Diálogos da Perplexidade: Reflexões Críticas sobre a Mídia", lançado pela editora Perseu Abramo, em 2009, os autores Bernardo Kucinski e Venício de Lima refletem, através de uma conversa acessível ao leitor, sobre a atual função dos veículos de comunicação na sociedade brasileira.
Kucinski e Lima indicam que o caráter noticioso ainda presente no jornal impresso deve ser abolido, pois não é mais viável a repetição de notícias já veiculadas horas antes na tevê, no rádio e na internet. Para continuar a existir, o impresso deve apresentar um conteúdo mais interpretativo, refletindo sobre as conseqüências dos fatos.



Além disso, os autores usaram uma declaração da filósofa Marilena Chauí para continuar a análise sobre os jornais impressos brasileiros. Para Chauí, os títulos dos jornais “estão se tornando adversativos”, o que mostra um sinal da evolução pela qual o jornal impresso tem de passar, pois, nesse caso, os títulos das matérias já vêm apresentando uma análise, uma opinião. Ao relato dos acontecimentos, uma posição é somada. Esse é o passo à frente obrigatório para as publicações diárias de impresso. Mas, segundo os autores, para isso se consolidar, é necessário jornalistas qualificados para opinar.




* TEXTO sobre o livro "Diálogos da Perplexidade: Reflexões Críticas sobre a Mídia" (dois primeiros tópicos)


Por: Arthur Castro

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